terça-feira, 30 de janeiro de 2024
sexta-feira, 13 de maio de 2022
Doc da várzea do Campo Limpo
Marco Pezão e sua paixão pela várzea do Campo Limpo & Taboão
domingo, 10 de abril de 2022
Nóis na fila
Aí, galera,
Chamei alguns poetas para seguir blogando por aqui, como talvez Marco Pezão quisesse... na falta de sua maestria, daquela sua alegria e paixão pelos times. E como futebol é movimento, hoje em três lances.
1. Entre seus amigos, Chiquinho do Martinica repassa a homenagem a Pezão pelo Instagran do Leão do morro. Só buscar pelo martinicaoficial com essa foto inesquecível do poeta da bola.
Eis a charge de Mauzinho que pode contracenar com uma ilustração de rua, o grafite aqui da Praça Elis Regina:
3. E para finalizar um poema da lavra de Marco Pezão inédito "Sábado" para saudar a galera do futbolando:
Sábado
Fila da carne
Não para de crescer
Todo mundo qué
Uma carne pra comê no domingo.
Sábado
Fila da carne
Gente chegando
Gente saindo
Todo mundo qué
Uma carne
Pra morder
No domingo
O preço roubo
Todo mundo
Qué um naco
Quem não qué frangoLeva boi pela vacaPorco e até carneiroQuem não temLeva nadaCome malPassa fome
Domingo sem coxa.
Quem chegar é bem chegado ao Sarau Nóis é Pezão, dia 13 de abril, das 19 às 20:30 hs. A Chiquinho do Martinica e a Mauzinho, nossa gratidão. TMJ! Alai Diniz
sexta-feira, 11 de março de 2022
Sarau NOIS É PEZÃO agora no blog futbolando alai diniz
SARAU NÓIS É PEZÃO
No dia 13 de outubro iniciamos o Sarau Nóis é Pezão, reunião virtual que fará no domingo, dia 13 de março, 17 meses de encontros. Neste tempo, fomos aumentando os nossos amigos frequentes que são poetas, escritores ou como dizia, Marco Pezão, gente que ama o sarau.
Há talvez centenas de saraus em São Paulo, este nasce com a intenção de seguir um lema. "Caminhante não há caminho, se faz caminho ao andar." tradução de versos de Antonio Machado, poeta espanhol que já virou canção:
"Caminante no hay camino, se hace camino al andar.
Em fevereiro de 2022, fizemos o primeiro sarau presencial na Casa das Rosas. Lá no jardim, em meio a rosas, lançamos a primeira Antologia Kartonera do Sarau Nóis é Pezão.
Alguns flashs desse sarau podem ser vistos no vídeo abaixo, criado por Solange Solon Pacheco, uma das escritoras que faz parte do coletivo. Quem chegar é bem chegado! dia 13 de março das 19 às 20:30 hs.
a bomba
Em 2004, 11 de março explodia uma bomba numa Estação de Trem em Madrid - Atocha.
Fiquei chocada e quando fico assim, escrevo. Triste Madrid!
Abaixo deixo a vocês um link se quiserem ouvir o poema cantado.
João Pedro, meu filho, fez o arranjo.
Enviei, em 2009, a uma revista em Madrid. E de lá que vem o link. Em meio a mais um conflito bélico - a Guerra da Ucrânia que nos faz duvidar dessa humanidade cruel, onde foi que se perdeu o trem da fraternidade entre os seres humanos. Será que esta espécie está fadada a ser extinta do planeta? O pior é que se houver uma guerra nuclear, levaremos todas as demais ao extermínio.
https://www.omni-bus.com/n27/triste.html
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
TODO O MORRO
Todo morro entendeu quando o Leão chorou...
domingo, 13 de setembro de 2020
A MARCO PEZÃO, 13/09/ 2020
Quem encanta não morre, renasce!
Há onze meses Marco Pezão se encantou, mas nunca deixou de estar presente na memória de quem o conheceu, de quem o leu ou de quem o amou.A intensidade de sua existência contribuiu para que a periferia armasse o escudo de uma literatura própria, com seus poetas, artistas editoras e leitores.
Aos Guarani, há quem morre uma vez. Mas há também os que, ao morrer, por tudo o que fizeram ou deixaram de legado, renascem. Marco Pezão, registrado Marco Antonio Iadocicco, criou no caminho seu nome. Ao morrer, renasceu na memória de quem assimilou a riqueza de sua alma,o sonho de cada um ser todo mundo.
No futebol de várzea, o jogador virou fotógrafo, registrando uma paixão antiga. Do Rebouças ao Leão do Barranco (Martinica);do Portuguesinha (do Manezão) ao Jd. Roberto, no Taboão. O prazer de jogar não o detinha, Pezão seguiu, aos fins de semana, com a velha guarda da várzea, seus amigos e no incentivo aos novos no campo com sua Cannon e no blog como jornalista. Sempre fiel!
Dos pés às mãos, da destreza física à busca do lirismo, Pezão constrói outra trajetória como poeta da periferia a partir de 2001. E com seu amigo Miró da Muribeca em 2016, na escuta do poeta recifense em seu lirismo denso como no poema "Previsão do tempo":pipas no céu/crianças nas nuvens.
Um de seus legados não foi só o projeto que, em 2019, deixa um livro, um documentário... Póstumo ficou Amo Sarau. Vivo o poeta e dramaturgo, enquanto vida tivermos pra lembrar seu canto, sua voz porque tudo o que se vê com amor é a verdade, o resto é fumaça!
sábado, 1 de junho de 2019
Nossa Vida, Nossa Arte: uma oficina poética no Centro da Criança e do Adolescente
Estar com quase 50 adolescentes em uma sala rendeu mais um fruto da parceria entre o Coletivo I Love Laje e a UBS Arrastão, iniciada durante o nosso projeto contemplado na primeira edição da Lei de Fomento à Cultura da Periferia entre os anos de 2017 e 2018.
No início da oficina a apresentação exigia, de cara, uma escolha e uma síntese com o nome de cada um e uma palavra que contasse aos demais como cada um se sentia como ser humano naquele momento.
Esse exercício quebrou o gelo para que Marco Pezão entrasse com seu mantra "Nóis é ponte". Daí se estendia uma outra canção sugestiva para nossos tempos: a "Loa da salsicha".
A seguir a dupla atacou com "Briga de Casal" desenhando por fim o poema "Cada um é todo mundo".
Contudo, o clímax pode ter sido o "Canto guerreiro dos Timotes", poema anônimo de uma cultura originária da Venezuela, traduzido ao português.
As vozes em uníssono arrebataram a voz do vento; o corpo da chuva e o tronco de uma árvore, símbolos que para o coletivo indígena materializavam a energia e a resistência aos guerreiros. Como em flocos de neve, iam caindo por sobre os jovens de hoje, também aqueles jovens guerreiros em ambiente de violência um toque de lucidez e encantamento que só a arte produz.
Aquela oficina poética foi apenas um mote para propor à instituição um projeto que pudesse unir a ferramenta democrática ao senso crítico, à escrita de poemas e à elaboração de uma antologia cartonera.
Agora resta a resposta, a viabilidade prática e um grupo de jovens interessados do CCA para por as mãos na massa, com a musa de estandarte: a poesia.
Texto: Alai Diniz
Fotos: Thiago UBS
Edição: Marco Pezão
A Plenos Pulmões, o sarau: cremos na poesia
Cremos na poesia. Cremos na poesia! ”
Participe!
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Pincelando a literatura fantástica de Ítalo Calvino no Clube de Leitura I Love Laje de maio
quinta-feira, 2 de maio de 2019
De Malala à faxina étnica: temas do Clube de Leitura de abril
terça-feira, 23 de abril de 2019
domingo, 21 de abril de 2019
Zé Gordinho: valeu a caminhada!
Falar do José Araújo, o Zé Gordinho, evoca lembranças da SE Alvi-Verde da Vila Sonia, onde compôs o timaço fundado pelo meu pai João Iadocicco, em 1957, e que durante dez anos percorreu a várzea paulistana, aos domingos pela manhã, velejando na carroceria de um caminhão.
Zé Gordinho jogava de médio volante numa época em que o dono da camisa 5 tinha que ser soberano no meio campo. Seja no desarme ou lançamentos de quarenta jardas, como se dizia. Cobrindo os laterais e fazendo a bola rolar na construção de jogadas. São poucos jogadores, hoje em dia, que ainda guardam essas propriedades da posição.
Na foto o esquadrão do GR Martinica, de 1971.
Em pé: Clodoaldo, Zicão, Maciel, Mané, Gilvan, Lori, Zé Gordinho, Gibie e Moacir.
Agachados: Simonal, Joarez, Pedrão, Dori, Rui, Paulinho, e Nelsão.
Zé Gordinho com o mano Rubinho, no CDC Cleuza Bueno, em 2017.
O CDC Cleuza Bueno era seu lugar de frequente visita para rever os amigos e prestigiar nosso futebol varzeano.
Zé Gordinho e Cai Cai, gerações diferentes, mas de mesma paixão.
sábado, 13 de abril de 2019
sexta-feira, 12 de abril de 2019
terça-feira, 2 de abril de 2019
No I Love Laje: Mephisto, o injustiçado!
Texto: Alai Diniz
Fotos e edição: Marco Pezão