Como diz Keithy, essa obra de Melina Marchetta sobre um episódio em uma cidadezinha australiana parece complicada no começo, mas quem não desiste da leitura acaba adorando a trama do romance A estrada Jellicoe(2016).
E pra Keithy, nossa leitora assídua do Clube, foi Taylor, a protagonista, com sua história enigmática que mais lhe chamou atenção.
O caçador de pipas(2007) de Khaleb Hosseini narra uma história de dois amigos da infância do Afganistão e sua trajetória na idade adulta.
Esse país da Ásia Central, conhecido pelas guerras, sobre o qual sabemos tão pouco é representado no livro a partir da amizade entre dois meninos: Hassan e Amin.
O primeiro garoto Hassan é de origem hazara, uma cultura advinda dos mongóis (Gêngis Khan) tinha uma cara redonda e traços como o desse garoto da foto acima.
No Afeganistão eles eram 1/5 da população e descendem de mongóis, cuja religião é budista e por isso sofriam perseguições.
Amin, pashtun, muçulmano, com uma condição social melhor, tem condições de emigrar com o pai e estudar nos Estados Unidos.
Ao voltar a sua terra, quer rever o amigo e ao saber de seu destino, decide, de algum modo, reparar um ato de covardia de sua parte em relação a seu amigo de infância.
Keithy foi pra Austrália e Joyce ao Afganistão pelas mãos de dois escritores que o Clube de Leitura I Love Laje possibilitou.
Claro que elas já adquiriram essa poderosa arma que é o desejo de ler e assim viajar pelo mundo da literatura, esse direito de imaginar que todos nós podemos exercitar.
Como diz esse grafite em uma parede do bar de Dona Rosa, no CDC Jd. Rosana, "Livro te livra". Do quê?
A resposta você pode conferir, inscrevendo-se no Clube de Leitura I love Laje. Próxima reunião, dia 30 de junho às 14 horas. Colaboração: Joyce e Keithy
Edição: Alai Diniz e Marco Pezão
DO CAMPO LIMPO AO SINTÉTICO
POESIA SEM MISÉRIA
A VÁRZEA É ARTE
A VÁRZEA É VIDA
PARTICIPE!
Esse projeto foi contemplado pela 1ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da cidade de São Paulo
Praça ou ruas abrigaram, desde sua origem, a cena teatral. Sacro ou profano, tanto a rua das cidades, como o teatro se transformaram, ao longo do tempo, mas até hoje é possível oferecer e intervir com a arte em espaços não convencionais, isto é, não dedicados especialmente ao teatro.
Em atos lúdicos, os corpos se destacam na paisagem cotidiana, criam efeitos que humanizam o cenário urbano. Por isso mesmo, Michele Andrade e Carina Ruiz, organizadoras da oficina de Teatro I Love Laje no Campo Limpo, partiram para criar processos performáticos nas adjacências do nosso Espaço de Convivência Cultural I Love Laje. Este ato retratado na foto se deu na Estrada do Campo Limpo mesmo.
Como diz Michele: " Em junho a oficina foi uma grande surpresa, decidimos ir para as ruas, eita que foi uma mistura gostosa...
Exercícios com ou sem a bola...criando a percepção de espaço, olhar periférico das e sobre as coisas...
...dividindo nossa arte com os carros e pedestres, criando imagens a partir do que eles sentiam passando pelos locais.
Os participantes do grupo vão topando tudo e se embalam em nossas propostas. Eles encaram os desafios e nos enchem os olhos com tanta criatividade.
A empolgação de quem performa deixa todo mundo ciente de que o coletivo vai aprendendo a se descontrair, algo fundamental para construir o corpo que atua consciente de si, do espaço e do outro na cena e fora dela: o receptor.
" No Espaço I love laje, o coletivo tem um espaço mágico e rico em aprendizagem e cultura onde todos se achegam e se sentem em casa."
E quando o corpo é uma casa com portas e janelas voltadas para o mundo da criação, ninguém segura essa juventude armada pela poesia e em diálogo constante do sujeito com o coletivo, com a comunidade.
Esta e outras ações dramáticas, líricas e dramatúrgicas do Espaço Cultural I love laje é um grãozinho de areia, a gente sabe...
Carina e Michele buscam transformar o corpo dos nove jovens que aceitaram o desafio pra ir localizando as resistências e obstáculos que bloqueiam a potência criativa, a fim de manifestar publicamente a arte da performance
Em uma ação consciente, o grupo desenvolve um treinamento que, na fronteira entre o visual e a cena, se define na exibição do corpo em processo de criação.
Venham conhecer essa atividade semanal e gratuita no Espaço de Convivência Cultural I Love Laje.
É nóis! Parabéns à Isabella, Giovana, Ciça, Keithy, Bel, Vitória, Thayna, Gustavo e Jaço.
Colaboração e fotos de Michele Andrade e Carina Ruiz
Edição final: Alai Diniz e Marco Pezão
DO CAMPO LIMPO AO SINTÉTICO
POESIA SEM MISÉRIA
A VÁRZEA É ARTE
A VÁRZEA É VIDA
PARTICIPE!
Esse projeto foi contemplado pela 1ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da cidade de São Paulo
Decisão é decisão. Seja aqui no CDC Jd Rosana, no Paulistão,
ou na Copa do Mundo. É o momento máximo da competição. Do trabalho desenvolvido
durante a campanha.
É o pega pra capar, como se dizia em minha época de boleiro.
São os nervos. O vigor físico e mental. O empenho individual e a força do
coletivo.
Cabeça de gelo, ensinava o mestre Baiano Black Coco, que
tanto encantou a várzea de nossa região nos anos 70/90.
Na renovada lanchonete do CDC, dirigida pelo Felipe, o telão
projetava o último jogo treino do Brasil, contra a Áustria, antes da estreia na Russia,
domingo.
Os austríacos, embalados pela vitória contra Alemanha por 2
a 1, fizeram páreo até o gol do Gabriel Jesus.
No 2º tempo, Neymar reafirma seu retorno e marca mais um
golaço depois de deixar o zagueiro no chão.
Felipe Coutinho fechou o placar de 3 a 0, mas, diferente de outros tempos, a seleção já não produz aquele frenesi e poucos davam atenção à tv.
Nem
os gols produziram qualquer eco, além do narrador.
Domingueira varzeana, 10 de junho, na arena Jd Rosana, o
encontro entre as duas equipes que mais se destacaram na 1ª Copa Lado
Sul.
Organizada pelo Triba, do RDM, que na foto está ao lado do Adriano, do presidente Derlei, do técnico Klebinho, do aniversariante Marquinho e do mesário Lucas.
O certame teve 28 times participantes. Divididos em chaves,
as rodadas aconteceram aos sábados e domingos durante dois meses.
De um lado, o campeão Panela FC, da Vila Grisso, que chegou à
final com 6 vitórias seguidas, totalizando 20 gols marcados e 3 sofridos.
De outro, o Nada A Perder, do Jd Rosana, também com uma
bagagem impecável de 5 vitórias e 1 empate produzidos por 24 gols pró e 9
contrários.
Briga de cachorro grande!
Dois invictos em busca da Copa
dourada.
A arbitragem esteve a cargo do eficiente trio formado por:
Liquinha, Luiz Fernando e Robson, acompanhados do mesário Adriano.
Bola rolando e o Nada A Perder chegou forte, já assustando o goleiro Lacerda.
O Panela respondeu na mesma medida e o guarda metas Antonio voou pra espantar o azar.
A expectativa da
torcida que lotou a Arena cresceu.
Assim cresceu também o confronto, que não teve bola fácil.
O árbitro Luiz Fernando soube conduzir o pega e não entrou no clima das reclamações.
Falando muito, ele avisa. E como o amigo Dondon diz: vamos jogar, senhor!
Aos olhos da torcida, o Panela FC foi mais insinuante...
Bem postado na defesa, não deu espaço para o centroavante Gama...
No meio campo, Ramires jogou muito e embaçou a iniciativa do Nada A Perder...
Apesar do equilíbrio, o Panela esteve mais próximo da vitória...
Mas os arremates encontraram as mão seguras do arqueiro Antonio.
Findo o tempo normal, 0 a 0 no placar...
Com a calma que lhe é peculiar, o árbitro Luiz Fernando conversa com os goleiros antes de começar a disputa de penais...
...que vai premiar o campeão da 1ª Copa Lado Sul.
Brilhou a estrela e a frieza do goleiro Lacerda ao defender o chute do camisa 7 Elton...
Com a vantagem, a Banca do Panela ferveu...
Calou quando o disparo de Jefferson Paulista explodiu na trave...
Mas o goleiro Lacerda valorizou a foto ao improvisar e defender com o pé esquerdo a cobrança de Baianinho...
Aí coube ao atacante Negão mandar a bola pra rede e decretar o título de campeão ao Panela FC.
A Vila Grisso em peso no CDC Jd Rosana vibrando com o seu time.
Alegria geral. O jogo foi limpo, sem confusão, e mostrou que o nosso futebol varzeano sabe fazer a festa da bola...
PREMIAÇÃO
O organizador Igor entrega troféu de melhor jogador da competição ao volante Ramires, do Panela FC.
O goleiro Lacerda, do Panela FC, recebe o troféu de goleiro menos vazado, com apenas 3 gols sofridos em 7 jogos, pelas mãos do Valdinar, da organização...
O atacante Gama, do Nada A Perder, é artilheiro mor da 1ª Copa Lado Sul, com 8 gols marcados.
Eduardo, capitão do Nada A Perder, vice-campeão, recebe a Copa prateada, com direito a premiação de R$ 2.500,00...
O capitão Buiu, do Panela FC, toma posse da Copa de Campeão, que teve a premiação de R$ 5.000,00...
Entoando o grito de 'É campeão', o Panela FC, da Vila Grisso, fez uma campanha de respeito aos adversários e mereceu ficar com o título maior.
RDM FICA EM 3º LUGAR
Na disputa pela 3ª colocação da 1ª Copa Lado Sul, na preliminar da grande decisão...
O RDM - Revelação do Morro - tomou 1 a 0 no primeiro tempo, mas voltou com outro apetite para a etapa complementar.
Chegou a virar o placar em 3 a 1 com o encantado Fabiano, autor de 3 gols, e parecia que o resultado favorável iria lhe sorrir...
Mas o Real Madruga é um time jovem e teve também o seu encantado....
Com 3 gols do centro avante Henrique, a partida ficou igualada em 3 a 3...
Na disputa de pênaltis, o RDM se deu melhor e venceu por 4 a 2.
O artilheiro Fabiano recebe os cumprimentos do entusiasmado Igor.
O RDM teve como prêmio um uniforme completo pela conquista da terceira posição.
Os goleadores se encontram. Fabiano e Henrique balançaram as redes seis vezes.
Liquinha, Robson e Luiz Fernando atuaram na peleja.
DESTAQUES DA RODADA FINAL
Isaac, do Nada A Perder, e o atacante Negão, do Panela FC
O capitãoBuiu curte com as filhas o troféu conquistado...
Depois de fazer o gol de pênalti, Buiu recebe o carinho da família...
O técnico vice-campeão Jefferson, do Nada A Perder, do Jd Rosana...
O artilheiro Gama, do Nada A Perder, e o mesário Lucas.
É importante a presença feminina...
Elas compareceram para prestigiar...
E ao lado das crianças acrescentaram um colorido fraterno ao CDC Jd Rosana.
REPÓRTER FAVELA
TÁ NA ÁREA!
Reportagem, fotos, e edição final: Marco Pezão Vídeos e narração: Repórter Favela
DO CAMPO LIMPO AO SINTÉTICO
POESIA SEM MISÉRIA
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A VÁRZEA É VIDA
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Esse projeto foi contemplado pela 1ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da cidade de São Paulo
