domingo, 27 de maio de 2018

Parabéns CIEJA! Vinte anos de uma Educação que abriga.

I LOVE LAJE NO FOMENTO À CULTURA DA PERIFERIA

Árvore, símbolo do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos do Campo Limpo, resume uma educação cidadã. 

Ao longo de vinte anos, foi  perfumando de flores, colhendo frutos, no modo como acolhe, ensina aprendendo  e com isso contribui na subjetivação solidária.

No último dia 10 de maio, a semente plantada há tempos pelo coletivo, sob coordenação de Dona Eda, continua a identificar cada broto e festeja o aniversário do CIEJA, marcado pelo depoimento de uma educadora de refinada trajetória.  

Dona Eda  mostrou que  seu movimento como educadora é se mover como gente, essa ideia deixada por Paulo Freire que fortalece a todos aqueles que continuam a aprender...

Diego, atual diretor, faz de seus passos, a continuidade de um legado...

...repensando coletivamente e festejando, com cada turma de estudantes, o bolo que alimentaria a todos que compartilham seu cotidiano.   

Seis bolos, um pra cada turma, levou muita gente à cozinha...

...Carol, de bibliotecária, virou mestre cuca...

...porque ali ninguém se faz de rogado na hora de por a mão na massa...

Binho em parceria com  outros poetas colabora para  alicerçar o poema, a palavra cantada, ou mesmo na dramaturgia breve de Marco Pezão e a comparsa aqui,

pois o canto que toma a palavra em acesso lúdico, encanta... 

E isso não depende apenas dos convidados, porque no CIEJA do Campo Limpo, quem é estudante escreve, comunica e passa a dar voz  a seu pensamento...

Sentado ou em pé, rindo ou circunspecto, os semblantes refletem um aprendizado que passa pela escuta e o diálogo...

Enredando como trepadeira, essa abertura conquista o estudante porque ali, além de estudar, se come...

...se bebe a confraternização sem autoritarismo, sem trancar o portão da palavra...

...mas se abrindo  à comunidade ou a quem demanda acolhimento...

Concluindo, a homenagem à Eda teve o carimbo dos grafiteiros da zona Leste.

Foi realizado no muro do fundo da escola, descrevendo a penca de papeis...

O desenho de Eda, em sua juventude...

... inscrita na famosa frase de Paulo Freire:

" Não saber mais...ou saber menos; há saberes diferentes! "

Reportagem: Alai Diniz

DO CAMPO LIMPO AO SINTÉTICO

POESIA SEM MISÉRIA

A VÁRZEA É ARTE

A VÁRZEA É VIDA

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Esse projeto foi contemplado pela 1ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da cidade de São Paulo


Na Laje, Poesia Sem Miséria é o sarau do bem querer

I LOVE LAJE NO FOMENTO À CULTURA DA PERIFERIA

Ñande reko significa o bem-viver, o bem-querer, em guarani...

E esse sentimento estampa-se nos 6912 idiomas falados no mundo inteiro.

Porém, a prática das palavras, ação e atitudes depende do cada um cada um...

O todo mundo/todo mundo, a coletividade, e o prazer em receber...

Aí Sem Miséria com Otilia e Jefferson Tubarão no comando do sarau.

Em criar público e protagonistas da poesia e arte é uma incumbência das maiores...

Mas com simpatia e perseverança, tudo pode. Se consegue...

Em poder contar com a presença da rapper Lourdes da Luz, é um brilho...

 ...que nos entusiasma ao cultivo do prosseguir sempre...

Apreciar o Marquinhos interpretando o poeta Miró da Muribeca, é um luxo que só vemos nos saraus da periferia.

Ele, Marquinhos, que é fruto dos saraus.

A poeta Zanir de Oliveira, que fez dos saraus uma companhia constante...

A oralidade nos estimula. Bel, a amiga Isabel, tomando gosto pela palavra.

Jefferson Tubarão, poeta e protagonista do episódio. Ao lado, Lourdes da Luz, com a  Pérola nos braços...

Um sarau se assemelha a uma construção. 

E o andaime da convivência social é o que nos liga.

Educação e cultura é um direito a ser praticado por todos.  

Embora as discriminações, a gente insiste...

Claro, não há dúvidas, somos todos fantoches do sistema...

Mas o caso é que num sarau...

A gente se sente liberto de todas as amarras...

Com o microfone realmente democrático

Fazemos e falamos poesia

Venha saborear o Sarau Poesia Sem Miséria.

O próximo acontece na sexta-feira 21 de junho.

Macarronada, um vinho chileno, cerva, amigos...

Resistir é um tributo. 

E há um prazer intrínseco em ser contrário à palavra vigente.

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O prazer da aprendizagem na Oficina de Teatro I Love Laje

I LOVE LAJE NO FOMENTO À CULTURA DA PERIFERIA

Aos sábados, das 15h às 17h, acontece a Oficina de Teatro no Espaço de Convivência Cultural I Love Laje.

...que fica na Rua Martinho Vaz de Barros, 27, Vila Pirajussara, Campo Limpo. (Frente ao nº 3000 da Estrada do Campo Limpo).

As inscrições permanecem abertas e são gratuitas. 

As coordenadoras Carina Andreotti e Michele Andrade começam o ensaio com a exibição do filme "Carlitos, o Guarda Noturno", de Charles Chaplin... 

Curta metragem de 1917, a comédia narra a história do vagabundo Carlitos (Charles Chaplin), que conhece Edna num centro de ajuda social...

Para impressionar a garota, ele aceita o emprego de guarda-noturno para supervisionar a Easy Street, uma rua violenta...

...e, para tanto, ele tem que enfrentar o vigarista que domina a rua. 

Aprender é um prazer que se dá a quem se doa em função de um objetivo. 

Depois do filme, a conversa, o entendimento, e o jogo teatral.

 Exercícios corporais e voz... 

Cenas de improviso... 

Os encontros são enriquecedores.

O teatro é uma magia que envolve, liberta...

...e une. 

Transforma quem faz.

Colaboraram com a edição: Carina Ruiz, Michele Andrade e Marco Pezão

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Boas vindas à gente nova na Reunião do Clube de Leitura I love laje

I LOVE LAJE NO FOMENTO À CULTURA DA PERIFERIA

Em abril, a roda das leitoras se abriu para receber Janaína, a mãe das garotas que foram o estopim para o Clube de Leitura com a presença constante: primeiro Joyce que, atraída pela fachada da livraria, entrou, escolhendo um livro, de assistir um sarau, criou seu próprio poema...

...e de lá pra cá, veio com a irmã Gabriela, depois com Eduarda... 

...agora o entusiasmo das filhas ganhou a mãe. Bem-vinda, Janaína!

Quem lê na infância é porque teve estímulo em casa. Até mesmo pela oralidade de pais que contavam histórias, algum parente ou vizinho, que, antes mesmo de frequentar a escola,  desperta um bem precioso: a imaginação...

No meu caso, foi o guarda-livros (contador) da lojinha de minha mãe, que em um Natal me deu de presente uma obra de Monteiro Lobato: "Reinações de Narizinho". Esta obra publicada em 1931 pra mim marcou o princípio de tudo...

Agora pra Giovana, priminha das jovens...Ela que está em destaque na foto acima. 

Como será a picadura do vírus da leitura? Joyce me soprou que sua fascinação é por gibis... 

Por que não? Imagem e letra combinam muito bem...E quem é que não teve essa paixão quando criança, que atire a primeira pedra!

Escolher um livro, lê-lo de cabo a rabo, devolvê-lo e ainda comentá-lo em grupo é uma das atividades do Clube de Leitura.

E com Keithy, uma leitora assídua, ouçam agora comentário inteligente:

Eduarda não se inibe em trazer sua própria visão de O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exúpery, o piloto francês que subiu tão alto nas nuvens, passou pela África, América do Sul e, nefelibata, virou escritor de renome...

Gabriela arrisca uma leitura de Tieta do Agreste de Jorge Amado para ir adquirindo ferramentas de modo a observar como diferem os costumes rurais e urbanos na moda, na psiquê feminina...

...e essa leitora vai aprofundando sua imaginação, ao identificar a profundidade humana das personagens.

E aí? Se você gostou do que ouviu, que tal vir ao próximo encontro: Dia 09 de junho, às 14 horas.

Esperamos seu comentário também. Aqui todos serão bem-vindos. Acreditamos no exercício da leitura pra praticar a tolerância, a solidariedade e criar vínculos a partir da sensibilidade.  


Perante o mundo vasto da literatura  há um direito a ser exercido e cobrado em qualquer espaço e tem guarida também na quebrada. 

Demorô, mano! 

Criação e edição: Alai Diniz e Marco Pezão

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