terça-feira, 29 de julho de 2008

CA Taboão goleia Batatais




Iniciada a 2ª fase do Campeonato Paulista, o CATS mantém a pegada


A fúria taboanense atropelou o Batatais em 4 a 1, domingo, às 15 horas, no estádio municipal. Nandinho fez 2 a 0 na primeira etapa. No início do 2º tempo Alex descontou, mas Jeferson e Mauricio garantiram a superioridade tricolor.


É a segunda fase do Campeonato Paulista da 2ª Divisão e o CA Taboão da Serra está no grupo 9, ao lado de Mauense, Brasilis FC, Red Bull Brasil, Ranchariense e Batatais. Concorrem 24 equipes dispostas em 4 grupos. Os 8 melhores pontuados, 2 de cada grupo, seguem em busca das 4 vagas de acesso à série A3.


Domingo, às 15 horas, o CA Taboão estará na cidade de Francisco Morato enfrentando o Ranchariense. O time local perdeu na estréia para o Mauense por 2 a 0 e precisa reagir nesta 2ª rodada. O técnico taboanense Anderson espera por muita pressão, mas não vai mudar o estilo ofensivo do seu time jogar.


La Fúria tricolor volta a jogar em Taboão no sábado, 12, às 15 horas, quando recebe a visita do Brasilis FC.


Torcedor, prestigie o time de sua cidade.

Moradores do Jd Mafalda estão na bronca com o Dr Evilásio



No Jd Mafalda, rua vira um bota-fora


Falta de limpeza urbana aflige moradores


Córrego sem manutenção propicia enchente


Não enrola, cadê a nossa escritura, Dr Evilásio?


As moradoras do Jd Mafalda estão p da vida com o descaso da prefeitura no cumprimento de suas obrigações. A rua Washington Luiz virou um verdadeiro bota fora. Num extremo é entulho que se acumula. No outro são sacos de lixos depositados à espera do recolhe.


Já se tornou hábito queimar os dejetos ali jogados. A moradora Dirce Novais Carrera diz: “A gente vai à prefeitura e reclama pra tirar o entulho e o lixo. Eles não vêm e então as pessoas fazem fogueira, senão a sujeira toma conta de tudo. Quando passa o caminhão e leva os sacos de lixos, mal eles viram a esquina e já tem gente colocando mais”.


A rua Washington Luiz fica à beira do córrego Joaquim Cachoeira, após a EM Machado de Assis. A vizinha, Valdinéia da Silva Santos acrescenta que as enchentes são costumeiras no local. Na última, em outubro, a moradora Simone Carrera Dutra teve a casa invadida pelas águas e perdeu todos os seus pertences. Na ocasião a Defesa Civil nem lá apareceu.


No coro das reclamações, Vera Lucia Ipaves do Nascimento, residente na rua Nereu Ramos há 40 anos, desabafa: “Cadê a nossa escritura, Dr Evilásio? É só promessa, da boca pra fora. Estamos cansadas de pedir pra vereadores. Já fizemos diversas reuniões e nunca nada. Todos os moradores daqui só tem contratos, escritura que é bom nunca sai. Mas a gente paga os impostos. A nossa obrigação nós fazemos, e a prefeitura porque não faz a parte dela?”

Só Deus pra evitar o desabamento


A dona Benedita de Lourdes Ramos Dias, residente na Rua Maria Cândida da Silva, 167, Jd Roberto, já não crê em solução. Seu descrédito com a administração Dr Evilásio é total. O temor ronda sua casa, família e vizinhos, e é muito sério para não ser levado em conta.


Só por Deus, é a exclamação que resta após três anos a espera de uma solução. O barranco, cujo terreno é da prefeitura, ao fundo de sua casa, faz divisa com a viela Sebastião Tomaz Vilela e pela erosão das chuvas sofre risco de desabar, colocando outras 4 residências em perigo. O muro de arrimo que dá sustentação ao seu imóvel já está praticamente tombado.


Ela diz: “Quando chove a gente fica com o coração na mão. Estamos desde 2005 correndo atrás da prefeitura. A Defesa Civil já veio, engenheiros já tiraram fotos. Resolver que é bom, nada. Ele só manda cimentar os barrancos onde todo mundo vê. Aqui está escondido então não tem interesse de arrumar o muro de arrimo e cimentar. Vamos esperar, agora que é época de eleição, e o Evilásio vai vir pedir voto. Pra isso ele aparece”.


Vizinho, o senhor Ananias Souza dos Santos, completa: “Perdi dias de serviço pra ir à prefeitura. É muito descaso com a gente que fica mais de hora esperando. Teve até um sujeito, acho que é engenheiro, que disse: Se é área de risco porque você mora lá? E eu pergunto, vou morar aonde?”