Fiz parte das aulas, que avançaram durante o ano passado.
A dificuldade de encontrar um texto teatral que contemplasse os quinze componentes deu brecha à criação própria.
‘Nasce um Sarau,
Clariô no Verso’ foi construído a partir das gêneses escritas pelos atores,
onde cada um determinou o personagem que gostariam de viver.
O roteiro
foi captado na atual história dos saraus. Seu surgimento, em 2001, na região de
Taboão/Campo Limpo, que, por falta de incentivo e espaço, o microfone e a
poesia tomaram lugar e voz no bar.
Encenada, agora,
pelo Grupo Na Ponta do Lápis, faz parte do Sarau A Plenos Pulmões Itinerante,
que deve cumprir seis apresentações pelas bibliotecas de São Paulo, dentro do
projeto Veia e Ventania.
De micro-ônibus,
a partir do I Love Laje, com destino a Biblioteca Milton Santos, na Av. Aricanduva,
zona leste, os 21 lugares foram tomados de euforia.
O percurso,
o trânsito, sampa é grande demais. E às 14h30, do sábado, 26 de julho, tendo o
chão como palco, concretizava-se o início dessa nova aventura.
Trabalho que tende a crescer como espetáculo. Como difusor da leitura, a literatura, a
poesia escrita e falada.
Ao final da
peça, o público e poetas presentes são convidados a declamar.
Um aeee!!! bem
sonoro àqueles que fazem a bola girar.
Marco Pezão e o Nóis é Ponte e Atravessa Qualquer Rio...
Cultura é
O que se planta
O que se planta
Dá!