quinta-feira, 25 de maio de 2017

Casaretes fica no empate de 3 a 3 e vai à luta!

I LOVE LAJE NO FOMENTO À CULTURA DA PERIFERIA

Pela Taça Libertadores de Base do Futebol Feminino, domingo, 21, oitavas de final, no CDC União Uleromã...

...o jogo entre Casaretes versus Família Sem Preconceito teve a presença do Repórter Favela na assistência...

...e ele nos conta como foi esse jogaço de bola:

‘Tempo chuvoso durante todo o primeiro tempo.  Campo pesado, mas nada que abalou a disposição dessas meninas amantes do futebol.

A meu ver, assisti um duelo de titãs. Muitos gols e emoções a flor da pele contagiaram a torcida presente.

A equipe visitante teve o domínio inicial com mais posse de bola e chutes a gol. Até que Beatriz aproveitou uma falha da zaga das Casaretes e mandou o 1 a 0 pro fundo da rede.

A reação do time caseiro veio em seguida, uma boa jogada de ataque serviu a garotinha de ouro, Brenda, pra finalizar com categoria de arrepiar a galera: 1 a 1.

A garoa fina de São Paulo veio com o segundo tempo e a pegada se manteve forte. O Família Sem Preconceito esperto aproveitou novo cochilo da zaga e Leticia ampliou a contagem: 2 a 1.

Atrás no placar, as Casaretes pressionaram com o apoio do buzinaço da arquibancada onde estava o ex jogador Repolho.

E a chance do empate vingou no pênalti cobrado pela zagueira Larissa, que soltou um torpedo pra delírio da Arena Casarão.

As meninas não estão pra brinquedo. A igualdade de 2 a 2 durou pouco.

Depois de uma bela tabela de toques rápidos, Gabriele deu um tapa na bola com a maior convicção. Um golaço que valeu o ingresso de quem não pagou nada pra assistir e se divertir.

Parecia definido. O Sem Preconceito administrava o resultado de 3 a 2, mas foi surpreendido pela garra salvadora de Giovana.

No finzinho da partida, o disparo gerou a explosão do gol e o empate de 3 a 3 amenizou a alma do técnico Zé Roberto.

Agora é a vez das Casaretes irem ao campo do Família Sem Preconceito decidir uma vaga nas quartas de final, domingo, 28, às 16h, no campo do BNH.

A parada não vai ser mole, mas, pelo que vi, nossas meninas têm condições de conquistar a vitória.

Devo dizer que até agora não esqueço toda aquela alegria, a cada gol uma vibração enorme.


As Casaretes representam nossa quebrada e ponho a maior fé que o futebol feminino, a exemplo delas, vai prosperar na nossa várzea.'

Reportagem: Repórter Favela

Edição: Marco Pezão

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Esse projeto foi contemplado pela 1ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da cidade de São Paulo






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