I LOVE LAJE NO FOMENTO À CULTURA DA PERIFERIA
O poema se escreve na terra semeada por Paulo Magrão e Ione há treze anos atrás ...
A ideia era transformar um terreno público, abandonado, cheio de lixo e ratos, bolsas de plástico, sandálias; tocos de madeira, roupas e dejetos...
Espalhando, quem sabe, doenças por perto, justo ao lado de duas escolas que abrigam crianças da comunidade...
Alimentaram esses poetas um mote: ensinar agroecologia às crianças das escolas Café Filho e Ipê, ao lado, além de trabalhar com os pais e a população da comunidade.
E este projeto é importante por quê?
Houve um tempo de plantar e de colher que fazia parte natural do cotidiano dos seres humanos que então vivia no campo...
A criança crescia respirando perfume das flores, brincando em balanços de corda, pendurados nas árvores...
...e vendo os pais plantando feijão, jiló, abóbora e beterraba que ia virando comida pra família...
Hoje, explica Paulo Magrão, nem toda comida é saudável e as crianças precisam aprender a comer legumes e frutas...
Nem tudo que se usa vai pro lixo. A prova disso são esses barquinhos que vão levando sementes pra virar plantinhas em tempo de buscar a amplidão de seu habitat natural: a terra...
Como os versos no sarau produzido pelo Capão Cidadão, às quintas-feiras (sem chuva), às 10h, a horta oferece outro tipo de alimento para a alma...
O poema que deixa o papel pra alcançar a boca dos poetas e ir regando os ouvidos do expectador.
Afinal o coletivo do I love laje naquela manhã sabia que iria encontrar na terra cultivada da Horta Cores e Sabores a semente da poesia...
Confira a entrevista de Paulo Magrão e Ione, e a interpretação do poeta Swammy, ao Futbolando.
Reportagem: Alai Diniz e Marco Pezão
Gravação e edição de vídeo: Marcos Vellasco
DO CAMPO LIMPO AO SINTÉTICO:
POESIA SEM MISÉRIA
A VÁRZEA É ARTE
A VÁRZEA É ARTE
A VÁRZEA É VIDA
PARTICIPE!
Esse projeto foi contemplado pela 1ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da cidade de São Paulo
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