Crônica para o Cheiroso

Os goleiros Cheiroso e Rafael durante a disputa de pênaltis.

O 22º Campeonato da 1ª Divisão chega à reta final. Pelas quartas de final, Atlântico e Levanta Poeira fizeram um jogo dramático.

A dramaticidade do encontro de sábado, 13, no CC Guaciara, começou com a escalação do atacante Cheiroso para substituir o arqueiro faltoso.

Logo o pensamento atlanticano foi: chuta de longe que o Cheiroso não é goleiro, e é pequeno!

Durante o pega a bola ficou mastigada entre as intermediárias. Nos chutes idos, Cheiroso saiu-se bem.

No azul do Atlântico, Rafael deu brecha na saída pro jogo. Guilherme ganhou a fita, mas perdeu o ângulo e bateu pra fora.

Segundo tempo e mais dramaticidade. Os refletores caolhos não iluminam o devido. 

Penumbra. Onde se situam os gols, mais escuro ainda. E o Cheiroso firmão!

Cobrança de falta no melê e o oportunismo do centroavante Guilherme abrevia a rota. 

Levanta Poeira na frente, 1 a 0. Vi os olhos do técnico Wilson Cabeça marejar d’água.

E o Cheiroso lá. Segurou. Mergulhou. Ralou. Só no finzinho, no escurinho do lado esquerdo, entre pernas de beques, insistiu UEA de bico na bola pra cravar o empate 1 a 1.

Mais dramaticidade. A vaga às semifinais foi decidida nos penais. Um após outro, todos os jogadores cobraram. 

E o Cheiroso firmão! Pegou um, chutou e marcou.

Só que no esplendor noturno o Rafael levou vantagem em duas cobranças, comemorando o 10 a 9 que mantém o Atlântico em busca do bicampeonato.

Pelo conjunto da obra, o Cheiroso, que é irmão, ganhou a camisa Craque Itaipava!

(Matéria será editada na página de esporte do Jornal Atual, sábado, 20.)