E o 11 Garotos do Jd Clementino vence a segunda partida consecutiva e vai se firmando na 1ª Copa Inocoop/Futbolando de Veteranos/35. Domingo, 23, encarou a forte equipe do Jeriva e apesar de sair atrás no placar soube reagir e de virada emplacou 3 a 1.
O Jeriva marcou 1 a 0 com Ed Carlos, mas caiu diante dos gols de Alexandro, duas vezes, e Fabiano.
Na segunda partida, o Aliados Fortes voltou a dar as cartas. O centro avante Bell abriu o caminho da vitória ainda no primeiro tempo... Aceso na segunda etapa, o atacante Flavio fez 2 a 0.
O União Amizade descontou no fim do jogo com Antônio Ferreira, fixando o resultado em 2 a 1.
Fechando a rodada pelo grupo A e B, o aguardado confronto entre Casarão e SAJU.
O Sociedade Amigos do Jd Umuarama começou a todo vapor e chacoalhou a rede com Luis Gustavo... O Casarão não se abateu e chegou ao empate com Betinho...
Na segunda etapa, o atacante Gil definiu a vitória para o Casarão por 2 a 1.
Equipes co-irmãs posaram juntos pra foto simbolizando a amizade entre os times.
2ª Rodada do Grupo C e D
Domingo, 30/7/17
7h30 - Nova Era x União
8h40 - Independência x Velha Guarda
10h - Leônidas x Alfhavile
11h20 - Toque Olímpico x Manchester
DESTAQUES DA RODADA
Almeida, massagista do Casarão, também conhecido por Bombeiro, já jogou pelo SAJU e é um dos fundadores do Casarão.
Bicudo e Bob, diretores do Casarão.
Flavinho deixou sua marca na vitória do Aliados Fortes.
Ricardo, meia atacante, é Aliados Fortes em sua essência...
Peu, do Casarão, chegou atrasado e aguarda pra entrar no pega...
Ricardo, do SAJU, lamenta a derrota...
Tonhão é presidente do Aliados Fortes e vê seu time embalado na competição.
Repórter Favela tá na área
com Tiróide, técnico do Casarão
e Silvinho, técnico do SAJU
Confira!
Repórter Favela tá na área
com Almeida, massagista do Casarão
Reportagem e vídeo: Repórter Favela
Edição e texto: Marco Pezão
DO CAMPO LIMPO AO SINTÉTICO
POESIA SEM MISÉRIA
A VÁRZEA É ARTE
VÁRZEA É VIDA
PARTICIPE! Esse projeto foi contemplado pela 1ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da cidade de São Paulo
O sarau do dia 15 de julho mostra que essa prática inventada na periferia cumpre um papel social relevante, mesmo na Avenida Paulista (Casa das Rosas)...
É só contemplar o semblante do público; o número de pessoas e a alegria de tantos que assistem ao ato em pé, mal acomodados nas escadas, sem conforto algum...
Sob a batuta de um dos pioneiros do gênero: Marco Pezão! Aquele que foi, justamente, quem propôs o termo "sarau", atualizando a palavra, re-significou e revigorou o termo galego, no Brasil, em franco desuso...
É mesmo mestre no modo como coordena o Sarau A Plenos Pulmões....
Recebendo com simpatia a todos, seja Vôgaluz, um dos frequentadores assíduos que volta a dar o ar de sua graça no sarau...
Seja atendendo a novos poetas, como Flor Kepah..
Ou ainda alguém que se arma de coragem e declama pela primeira vez como Fernanda, filha de Bispoeta...
Ou a escritora Elaine Gasparini com seu poema que defende a autonomia feminina: "Não sou princesa!"
Pezão pratica a democracia no trato do sarau com o microfone aberto a todos, mas cuida do tempo de cada um pra que todos consigam dar o seu recado...
Mariana Almeida que também já publicou seu livro em 2016, continua a contribuir para o êxito do evento, sem deixar de trazer algum poema de sua lavra para o Sarau...
Logo na primeira fila, muito atento, o corinthiano Pedro Garuchi, com a crônica "Eu vi primeiro"compartilha mais um de seus êxitos nesse dia...
Ou a voz de André Diaz dos Poetas do Tietê que arranca a plateia da mesmice quando declama " O pinto é pop"...
E da Zona Leste o poeta Mini Alex é conhecido pelo apelo à interação com o público, uma das características do gênero oral do poema pra sarau...
A poesia pulsa...vigia, vigia, vigia, vigia...
Inclusive algumas vezes, sem a voz, transforma o espaço, como na performance de Vitor Guedes que vai ocupando o saguão de baixo pra cima até desabrochar...
Dona Hélia Alves Rodrigues, octogenária assídua neste Sarau, vem de bem longe e ostenta o primeiro livro publicado em 2016, fruto do Sarau A Plenos Pulmões
E vibra com seu " Poema ao amor" que busca a natureza da poesia nas ações corriqueiras do cotidiano e mostra como isto funciona como ecologia do sujeito...
Ao cantar com um vozeirão afinado, Jaime Queiroga atrai a atenção para introduzir um poema que sensibiliza a todos com sua performance...
O casal Elide e Fernando Bispo, ligadíssimos...
Ela, no auxílio ao chamado dos inscritos...
Ele com o poema "José" de C. Drummond de Andrade ou até mesmo na percussão que vai dando o ritmo de alguns poemas ou da palavra cantada...
Poesia é a arte que não tem idade, um dos refrões de Marco Pezão...
E José Borin, por exemplo, empunhando três rosas, uma de cada cor, parecia fazer ali sua estreia com direito à música de fundo...
Sem idade, o Sarau A Plenos Pulmões tem também Akani, cria de sarau que dá seu recado com o poema "Nas ruas de São Paulo"...
Nele invoca Malcon X, Gandhi ou Mandela e vai se tornando uma das mais precoces vozes...
Enquanto Marcelo, poeta e pai representa o modelo que apresenta neste sarau o gênero ensaístico na reflexão sobre os orixás...
E do Butantã vem Clovis Ribeiro que declama e sempre convida a todos a participar de seu programa de rádio...
Sob o manto da poesia afinam-se outros gêneros, como o drama... E no sarau cabe uma gama de gêneros das oralidades, desde a peça breve Poesia na Carne de Marco Pezão e Alai Diniz, encenada neste dia...
como a performance de Luís Henrique Oliveira que arrebata o público com "Veneno", fragmento da peça Gota d´agua de Chico Buarque.
Em geral, o sarau A Plenos Pulmões traz sempre algum convidado especial. Neste o poeta e compositor João Verbo foi o destaque...
Com quatro melodias de sua autoria, a voz que iniciou foi a mesma que o finalizou pra ecoar uma potência em meio aos poemas...
Hoje o sarau torna-se reconhecido até mesmo na FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty de 2017.
E esse público que não desanima em vir configura-se, sem dúvida, em uma resistência da prática verbivocovisual da literatura periférica em qualquer ambiente que se instale. A Casa das Rosas é apenas um deles!
Confiram alguns outros momentos no vídeo abaixo!
Reportagem, fotos e Captação: Alai Diniz e Marco Pezão
Edição de vídeo: João Verbo
DO CAMPO LIMPO AO SINTÉTICO
POESIA SEM MISÉRIA
A VÁRZEA É ARTE
VÁRZEA É VIDA
PARTICIPE! Esse projeto foi contemplado pela 1ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da cidade de São Paulo
É tempo de férias escolares, mas a tarde ensolarada do dia 14 de julho trouxe para a Biblioteca Helena Silveira (Campo Limpo) um novo público ao Sarau A Plenos Pulmões...
Para a maioria era o primeiro Sarau e poucos eram também quem já tinha entrado em uma biblioteca...
Por isto, antes de iniciar o Sarau A Plenos Pulmões, Luzinete, a bibliotecária, conduziu os guris para conhecer a Helena Silveira, explicando também algo sobre a biblioteca circular...
Você sabia que fazendo uma inscrição na biblioteca com um comprovante de residência de um dos responsáveis pelo menor, é possível levar por quinze dias até quatro livros emprestados?
Essa gurizada com algumas mães vieram lá do Jardim Rosana, com o seu Professor Richard Rodrigues da Escolinha de Futebol do Centro Desportivo Comunitário...
Além de professor da Escolinha de Futebol, Richard também é o Repórter Favela do I love Laje...
E só parou de registrar o Sarau, quando desafiado, aceitou o risco de declamar um poema de Vinícius de Morais e arrancou com o gesto muitos aplausos da molecada e dos adultos também...
O Sarau teve de tudo: cantoria infantil com Bel...
"Trem de Ferro" de Manuel Bandeira que até tirou as crianças do sossego da cadeira para brincar de poesia...
E um time de alto gabarito como Marco Pezão costuma arregimentar...
Professor Salvador, guerreiro da educação e cultura...
Lids Sikeleli, do I Love Laje...
Imbatível! Ali havia artista da pesada. Mestre Magela, a direita, com seu coco...
E Pow com seu rap ao som do pandeiro e na pegada do maxixe...
Com seu repertório de boleros e sambas-canções, Otília canta atraindo a todos pela afinação e a presença marcante..
Participação do compositor e poeta João Verbo que canta como rouxinol uns versos melódicos que vibram na roda do Sarau...
Ao fundo clareia com o sol e se ilumina um prédio escolar com aquelas cortinas coloridas denunciando pra nós um outro tempo...
Então no início dos anos 70 ficava o GECALI - Ginásio Estadual do Campo Limpo que depois foi incorporado ao EMEF Leonardo Villas Boas...
e
Ali nascia a cumplicidade de Marco Pezão com o teatro, com o poema, com a periferia que iria nortear seu rumo como poeta...
Por isto é com a maior alegria e entusiasmo que Pezão lê Solano Trindade para concluir o Sarau A Plenos Pulmões...
Só que resta ainda explicar que pra que tudo isso acontecesse, a viagem dessa turma da Escolinha do Jardim Rosana, houve alguns trâmites da equipe do I Love Laje...
É por isto que merece nosso agradecimento, em primeiro lugar, o Professor Richard Rodrigues e também essa galera de 22 pessoas que atendeu o convite de vir ao Sarau...
A seguir, agradecemos à empresa de ônibus Campo Belo pela cessão do ônibus que trouxe a Escolinha de Futebol que nesse dia jogou em outro campo, o da arte!
Por fim, à boa vontade que tivemos de parte do prefeito da região do Campo Limpo, Heitor Sertão, com a mediação da jornalista Luciana tramitando o transporte com a empresa...
De fato, o vídeo abaixo, filmado de modo artesanal, não dará conta daqueles momentos especiais vividos no pátio da Biblioteca Helena Silveira, mas uma coisa é certa...
A arte no pé de quem sai à campo em busca do poema faz um gol no futuro dessa meninada...
Isso, se houver outras viagens que alimente o desejo e mostre outra ciranda...a do mundo da leitura, da expressão e o da voz!
Texto e edição: Alai Diniz Fotos: Alai Diniz e Marco Pezão