quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Em 2009 estamos juntos, espero...
Família Varzeana
O blog varzeano,
Acho que passou no teste
Meu,
De poder alimentá-lo
É muita história
O povo da bola é o maior barato...
Pro João Batista, do Mistura Fina FC, e pro Capixaba
Que se enturmaram
E são dois seguidores do Futebolando
E isso me enche de prazer e responsabilidade
O goleiro Cai Cai que dá maior força com seus comentários
Um jornalista que não teme a verdade, David da Silva
Sempre presente
Ricardinho, do Botafogo do Pazini, o João e o Joel, rejeitadianos...
E todos que adentraram ao nosso ambiente...
Um 2009 de realizações
E reflexões...
No Embu, a Copa São Paulo é Pão de Açúcar
Campeão da 2ª Divisão, o time canarinho radicado no Embu Das Artes ganhou acesso à série A3 do Campeonato Paulista de Futebol.
Não bastasse, sagrou-se campeão da categoria sub 17 da competição paulista da 1ª divisão. Mostra que as categorias de base estão sendo valorizadas.
O Pão de Açúcar na 40ª Copa São Paulo de Juniores pertence ao Grupo R, ao lado de Goiás, Maranhão e Mirassol
Os jogos acontecem no estádio municipal Hermínio Espósito, Embu das Artes
Tabela da 1ª fase
Domingo (04/01)
14h Pão de Açúcar x Maranhão
16h Goiás x Mirassol
Quarta (07/01)
14h Pão de Açúcar x Mirassol
16h Maranhão x Mirassol
Domingo (11/01)
14h Mirassol x Maranhão
16h Pão de Açúcar x Goiás
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Levanta Poeira, em festa, é lição de vida
O time taboanense completa 18 anos e estende as mãos às crianças com câncer
No sábado, 27/12, a agremiação Levanta Poeira esteve reunida no CC Guaciara para brindar a chegada de sua maioridade.
Data de 30 de dezembro de 1990 a fundação desta equipe, com sede na rua Vinicius de Moraes, no Jd Roberto, Taboão da Serra.
O jogo festa já é uma tradição e envolve os solteiros versus casados, daquela comunidade.
De diferente louva-se a atitude...
Pelo segundo ano seguido o Levanta Poeira abre os braços em solidariedade ao Centro de Apoio À Criança Carente Com Câncer, Cândida Bermejo Camargo.
Antes de começar a partida as crianças cantaram e agradeceram a solicitude.
Muita emoção. Da boa, que enleva o espírito e tranqüiliza o coração.
Jogadores e amigos arrecadaram alimentos. Ainda, cada criança, teve um padrinho que ofertou a ela um presente.
A mesa com bolo e salgadinhos recepcionou os visitantes. Tudo muito bem organizado.
Horas saudáveis passamos juntos com os pequenos recebendo o carinho dos esportistas varzeanos.
Em troca ficou a lição de vida. Conhecida e pouco exercida. Ser solidário não faz só bem a quem recebe, e, sim, a quem pratica.
O jogo
Casados e solteiros em campo. E, com a bola rolando, parecia que a solteirada ia quebrar o tabu que perdura seis anos.
Após o empate de 1 a 1 no primeiro tempo, os solteiros abriram vantagem e chegaram a 3 a 1.
Os casados não desistiram e foram à luta, arrancando o empate de 3 a 3 nos minutos finais.
Para os solteiros marcaram: Luiz, Nel e Alexandre. Os gols dos casados foram assinalados por Geovani, Marcelo da Keiko e Marquinho.
O solteiríssimo técnico Zé Franga ficou revoltado com o resultado:
“Pra empatar, os casados colocaram 12 jogadores em campo e o juiz fez vista grossa. Roubalheira na cara dura. Assim pode jogar cem anos que não vamos ganhar deles“.
A gozação, ela é que vale, seguiu à sede do Levanta Poeira, onde a confraternização invadiu a noite.
Parabéns é pouco. Que nossos braços se tornem um só abraço.
Valeu Levanta Poeira.
A nossa várzea agradece a civilidade demonstrada.
Equipes
Casados
Banana, Silvinho, Alex, Edmar, Russo, Marcelo, Ademir, Vilinha, Douglas, Ari, Everton, Geovani, Flávio, Zottis, Dó, Marquinho e Marcelo da Keiko.
Técnico: Rafael
Solteiros
Carlão, Adeilson, Gusula, Dodô, Gustavo, Nel, Vovózona, Luiz, Carlos, Anderson, Alexandre, Nevão, Kleiton, Ricardo, Viola, Luis, Chiquito e Fernando
Técnico: Zé Franga
Diretoria do Levanta Poeira
Marmitão, Russo, Raquel, Everton, Helio Calgraf, Edmar, Fátima, Quinho, Zé Franga, Geni, João Paulo, Maria Luiza
Rua Miguel Gonçalves Correia, 157, Campo Limpo (próximo a 37ª Delegacia)
e-mail: centrocbc@ig.com.br
site: www.centrocbc.org.br
Fone: 5842-8575
Levanta Poeira é solidariedade
Na abertura da solenidade, com a presença das crianças carentes com câncer, do Centro Cândida Bermejo Camargo, jogadores, amigos, e familiares, de mãos entrelaçadas, ouviram o Zé Franga ressaltar a importância do feito conquistado...
É lição de vida, conhecida e pouco exercida. Ser solidário não faz só bem a quem recebe, e, sim, a quem pratica.
Os visitantes, portadores de um mal sem ter culpa, emocionaram a todos. Eles cantaram e nos mostraram força e crença, tremenda alegria de viver...
sábado, 27 de dezembro de 2008
Levantando a poeira da civilidade
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Dorinho, eco de um gol que passou!
Há dois anos escrevi esta crônica, reproduzida hoje, no mesmo dia de sua morte...
- Você ficou sabendo que o Dorinho morreu?
Não o sabia. Mas, o triste fato aconteceu no dia 26 de dezembro de 2006, dois dias antes dele completar 66 anos.
Dorinho, de nome Theodoro Júdica Junior, apontado por todos que o viram em ação como o maior craque que a várzea viu jogar.
Isso nos áureos tempos do futebol varzeano da Vila Madalena.
De campos que hoje vagam na idéia de poucos. De times que são somente lembranças; Leão do Morro, 1º de Maio, 7 de Setembro, Brasil de Pinheiros, Serepe...
Dorinho foi marca. Canhoto habilidoso. Exímio cobrador de faltas. Não foi profissional porque era vadio, numa boa. Gostava do samba, da farra, da boemia em parceira com a bola.
Tinha tudo para dar certo. Jogou com Dudu, Bazane, Rosan, na Ferroviária de Araraquara, quem se lembra?
Pegou o trem de volta e não apareceu mais. Como ele me disse:
- Me especializei nos gramados carecas, varzeanamente falando...
Entre os amigos tinha um carinho especial com aqueles que jogaram com ele, na época:
Miura, Carminho, Zé do Gás, Tiziu, Zé Cavalo, Filú...
E dos mais recentes quando em Taboão veio morar, o Doriana.
E aí eu me coloco entre os apelidos dessa tão intensa e curta pelada da vida.
O Dorinho tinha uma maneira própria de se expressar. As frases eram precedidas por um sonoro ôôô!
E tudo, ou quase tudo se transformava em brincadeira. Vivia sempre pronto pra qualquer balada.
Lembro-me que, certa vez, estávamos em um grupo de seis pessoas assistindo o CATS contra o Santos FC, divisão de base, no estádio.
Pouca gente além de nós na arquibancada. O nosso time perdia o jogo e não entusiasmava a pequena torcida.
Pra desbaratinar a monotonia, Dorinho começou a contar um caso do seu jeito, e eu reconto conforme o fruto que em mim ficou:
- Ôôô, tinha um cientista português que foi estudar uma aranha. Colocou ela em cima da mesa e com a tesoura cortou uma perna da aranha...
Então, o doutor bateu toc toc na mesa e falou: Ôôô, anda aranha, anda. E a aranha andou...
Sentado entre nós seguiu detalhando:
- Depois o homem cortou a segunda perna da aranha e disse: Anda, aranha, anda. E a aranha ôôô andou...
Já deve ter percebido o leitor que a piada é antiga. Mas, Dorinho, nos prendia atenção...
- Ôôô, de novo o doutor cortou mais uma perna da aranha. Anda aranha, anda. E a aranha andou...
Nem o gol de honra de Taboão nos fez mudar de atitude. Continuamos ouvindo com interesse e sorriso nos lábios.
E o doutor português pra adiantar a operação cortou três pernas da aranha e chamou:
– Ôôô, anda aranha, anda. E a aranha andou.
Você sabe quantas pernas a aranha tem? Então, resumindo o desfecho, eis:
- Ôôô, e aranha tava com duas pernas e o doutor português mandou: Anda aranha, anda. Ôôô, a aranha manquitolando ainda andou.
Imitando com os dedos o manco gesto, Dorinho arrematou:
- Ôôô, o doutor português deixou a aranha com uma perna só. Anda aranha, anda, anda. E a aranha não andou! Ôôô, o cientista português falou pra secretária:
- Ôôô, anota aí a conclusão. A aranha com uma perna só é surda!!!
Lembro que rimos muito, tal qual a maneira dele contar.
De recordação guardo imagens de momentos como esse, apertado abraço de amigo torcedor.
Mais que isso. Fica para nós, Dorinho, da sua vivência:
Ôôô, o eco de um gol que passou.
Goooolll!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Foto Mania
À época eu escrevia a página de esportes do jornal Hoje. Toda semana colocava algum jogador em destaque. E o Alex nunca tinha sido publicado. Ele me pertubava, na boa: "E aí Pezão, quando você vai me pôr no jornal?"
Foto no futebol é ocasião. E dele eu não tinha acertado nenhuma, ainda.
Naquele jogo, o Alex estava na reserva. O CATS perdia, e fui pra arquibancada, no segundo tempo.
Tomava uma cervejinha, e o técnico Menta atendeu a torcida que pedia por Alex. Mal o Baiano entrou, na primeira bola que ele pegou, partiu em disparada pela direita e meteu caixa.
O lance do gol ficou congestionado, mas a comemoração eu peguei na veia...
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Taboão da Serra é sede da 40ª Copa São Paulo
Aos olhos do mundo, o futebol moleque
Janeiro se aproxima e a temporada começa com a participação do CA Taboão da Serra na 40ª Copa São Paulo de Futebol Juniores.
Aqui será disputado o Grupo F que terá, além do CA Taboão da Serra, as equipes do Rio Preto (SP), Fortaleza (CE) e Vitória (BA).
Tabela de Jogos
1ª Rodada - 04/01/09
9h CATS x Rio Preto (SP)
11h Vitória (BA) x Fortaleza (CE)
2ª Rodada - 07/01/09
14h CATS x Fortaleza (CE)
16h Rio Preto (SP) x Vitória (BA)
3ª Rodada – 11/01/09
14h Fortaleza (CE) x Rio Preto (SP)
16h CATS x Vitória (BA)
A história da Copa São Paulo
Atualmente são 88 equipes, de todas as regiões do Brasil, espalhadas por 22 cidades sedes no estado de São Paulo.
O campeão só é conhecido após 163 jogos disputados.
A decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior acontece em 25 de Janeiro, dia do aniversário da capital paulista, como parte das comemorações.
Hoje, após 40 anos de disputas, muitas foram as transformações ocorridas no certame.
A primeira edição do torneio, em 1969, teve apenas 4 participantes: Nacional, Palmeiras, Corinthians e Juventus, representados pela categoria juvenil.
Os juniores só passaram a existir como categoria de base anos mais tarde. E, naquele distante dia 24, o Nacional venceu o Palmeiras no primeiro jogo realizado pela Copinha.
Em seguida, na outra semifinal, o Corinthians bateu o Juventus.
O Centro Educacional e Esportivo Vicente Ítalo Feola, na Vila Manchester, zona leste de São Paulo, foi o palco inicial da história.
O Corinthians ficou com o título inédito após derrotar o Nacional, na manhã de 25 de janeiro.
A competição repetiu o mesmo formato no ano seguinte e o Corinthians derrotou o Palmeiras, na final.
Após a conquista do tricampeonato mundial pelo Brasil, em 1970, no México, e com a criação da Secretaria Municipal de Esportes, é que se resolveu expandir o torneio.
Vieram Fluminense (RJ), Botafogo (RJ) e Grêmio (RS). A primeira Copinha com times de outros estados teve uma final carioca:
O Fluminense surpreendeu o favorito Botafogo, que havia goleado todos os outros adversários, e ficou com o título.
Um fato que consolidou a importância do torneio foi a revelação do craque Falcão, em 1972, pelo Internacional.
A descoberta do talento chamou atenção dos clubes e a Copa São Paulo mostrou seu potencial: o de apresentar jovens craques ao país.
Gradativamente, o número de participantes veio crescendo. Em 1971, a jornada teve 16 times. Em 1972, 23 clubes participaram, já que o Vasco (RJ) desistiu.
A variação continuou até 1991, quando 40 equipes marcaram presença em se mantendo assim por seis anos.
A partir daí, a competição inchou para 72 times em 2001. Em 2004 chegava-se a 80 clubes e desde 2005 o torneio tem mantido o número fixo de 88 agremiações de todo território nacional.
A idade-limite foi outro fator que variou ao longo da história do torneio. A princípio só eram aceitos jogadores de até 18 anos.
A partir de 1975, atletas com 20 anos puderam participar. Nas duas últimas edições, a faixa etária voltou a baixar, retornando aos 18 anos.
A característica de revelar atletas ao profissionalismo caseiro ou mundial mantém-se inalterada.
Muito embora o nível do futebol apresentado já não enche mais os olhos dos torcedores, como à época de ouro do nosso futebol.
Os motivos vão desde a degradação dos campos de várzea, lei Pelé, e a exportação prematura de jovens valores.
Organizada pela Federação Paulista de Futebol desde 1997, a Copa São Paulo de Juniores chega a 40ª edição e continua sendo o nosso principal atrativo para janeiro de 2009.
Os campeões da Copa São Paulo
1969 | Corinthians |
1970 | Corinthians |
1971 | Fluminense/RJ |
1972 | Nacional |
1973 | Fluminense/RJ |
1974 | Internacional/RS |
1975 | Atlético/MG |
1976 | Atlético/MG |
1977 | Fluminense/RJ |
1978 | Internacional/RS |
1979 | Marília |
1980 | Internacional/RS |
1981 | Ponte Preta |
1983 | Atlético/MG |
1984 | Santos |
1985 | Juventus |
1986 | Fluminense/RJ |
1987 | Não realizada |
1988 | Nacional |
1989 | Fluminense/RJ |
1990 | Flamengo/RJ |
1991 | Portuguesa de Desportos |
1992 | Vasco/RJ |
1993 | São Paulo |
1994 | Guarani |
1995 | Corinthians |
1996 | América/MG |
1997 | Lousano Paulista |
1998 | Internacional/RS |
1999 | Corinthians |
2000 | São Paulo |
2001 | Roma |
2002 | Portuguesa de Desportos |
2003 | Santo André |
2004 | Corinthians |
2005 | Corinthians |
2006 | América FC |
2007 | Cruzeiro/MG |
2008 | Figueirense/SC |