Odair, corinthiano, no domingo, 01/11, trouxe requintada salada, o salpicão, além do peito de frango regularmente cortado e frito.
Ontem mesmo, segunda feira, 02/11, feriado, o palmeirense Tadeu nos fez saborear a panelada de joelho de porco acompanhado de repolho refogado que o santista Xiko xamou de xicrutis.
Os adversários de plantão logo associaram o fato, melhor o prato.
Mesmo diante do heróico empate de 2 a 2 contra o Corinthians, em Prudente, disseram:
- Queimada as gorduras, o Porcão está morto e servido...
Servido de frágil liderança, apesar da fé, os palestrinos temem a perda do Brasileirão. Divergem e concordam, comem e bebem...
Agitamos o ambiente, às vezes ardentemente, cada qual com sua razão, o que nos aflige.
Seja a política, a segurança, amores diversos, o futebol, principalmente...
Como somente dependemos da fragilidade de nossos votos, obrigatório quadriênio, os políticos acabam geralmente escorraçados...
Embora o dia a dia é quem dite a própria convicção.
No amor repercutimos vozes interiores
Na beira do balcão falamos o que não dizemos normalmente...
À insegurança oramos amém, que Deus nos proteja. Não há gravata e nem farda que o substitua.
Somos e vamos por (in) diferentes caminhos...
Caminhos que se cruzam neste ocasional ponto de encontro.
Levei a máquina herdada de minha mãe que serve para esticar e cortar em fios a massa.
A origem do macarrão é discutível. De assírios e babilônios, ainda 2500 anos antes de Cristo.
Relatos citam também Marco Pólo que em retorno de sua famosa viagem à China, no final do século XIII, trouxe a hoje famosa iguaria.
Em outra versão consta que os árabes ao conquistarem a Sicília, no século IX, foram responsáveis pela introdução da itrjia, que era uma massa seca.
De vero mesmo, a palavra macarronis surgiu do dialeto siciliano derivada do verbo maccaris, que significa achatar.
Da forma como o ocidente conhece, os italianos incrementaram o molho de tomates e criaram mais de 500 variedades de tipos e formatos de macarrão.
Distante do tempo histórico, o ato: Marco Pezão e o Henrique estão na cozinha, em Campo Limpo, sudoeste da capital paulista.
Dois quilos de farinha de trigo e ovos. Mãos à massa. E não é que a coisa liga.
Amassa e estica e os filés enfarinhados tomaram conta da mesa e pia.
Talharini é a pedida e depois de várias horas de trabalho, a cama de casal aconchegou toda a produção.
O Kim chegou e perfumou o ambiente tendo a tiracolo duas belas garotas. Avisado, o amigo, quanto a indisponibilidade do quarto, a fanfarronice tomou assento à sala.
O molho por conta do Henrique absorveu 6 quilos de tomates fervidos e peneirados transformado em apurado puro purê...
Terminada a primeira etapa. Cachaças, cervejas e rabos de saia, à parte. Veio o sábado, 01/11, e a suculenta macarronada nasceu.
Bolonhesa e calabresa deram o sabor, salpicado com queijo parmesão.
E à tarde, por volta das 15 horas, estávamos em frente ao bar do Neto, saboreando a missão cumprida.
Travessas devidamente consumidas, todos comidos, e as fotos relatam a façanha aos amigos que não puderam comparecer...