terça-feira, 12 de maio de 2009

Santos e Família Bimboso ficam no empate: 1 a 1

O Santos do Pirajussara não conseguiu segurar o resultado...

Abrindo a 1ª rodada deste 14º Campeonato Municipal de Taboão da Serra, categoria 35 anos...

Santos e Família Bimboso jogaram no Marabá Pinheirão, domingo, 10/05, às 8h30.

O alvi negro do Pirajussara, comandado pela dupla Edílson e Pedrão do Som, levou perigo logo aos 5 minutos.

O volante Bucho, cobrando falta, acertou o travessão da meta defendida pelo goleiro Dão.

Embora as finalizações deixassem a desejar, a peleja agradou pela movimentação.

O Família Bimboso, do técnico Dida, recém promovido da seletiva, é estreante na competição. Daí o nervosismo inicial atrapalhou a qualidade dos passes.

Somente levou ameaço quando o volante Sergião, cobrando infração, assustou o guapo Glauco que viu a bola espirrar no pau superior.

O Santos abriu o placar após escanteio vindo da esquerda. A bola pererecou na área e o Bucho emendou à rede: 1 a 0.

Na 2ª etapa, os santistas continuaram imprimindo melhor ritmo. Mas foram traídos na bobeada do ala direito Marcelo.

Ao querer sair jogando teve a carteira batida pelo atacante Mandal. Sem titubear, Mandal mandou o chute certeiro de encontro à malha da gaiola: 1 a 1.

A pegada do confronto cresceu. O Santos teve boa chance com Nica que chegou atrasado para concluir.

No final, o Família Bimboso, por sua vez, quase rouba a cena no cabeceio de Sergião, que raspou a trave.

Comentários

O técnico Dida conversou com a reportagem:

“O Família foi bem. Tava meio nervoso. Bola aérea tava embaçado pra nós. Mas vamos consertar isso daí. Teve um pouco de discussão durante o jogo e também não vai rolar mais. Tenho certeza que o time vai crescer daqui pra frente”

O autor do gol de empate Madal, depois de um ano sem jogar, festejou:

“Graças a Deus consegui entrar bem no jogo. Não estou nem 50% do meu ritmo, mas no decorrer do campeonato a gente vai aperfeiçoar e fazer novos gols pra ajudar meu time a vencer”

Da comissão técnica do Santos, o Pedrão do Som não gostou:

“Porra, nós perdemos pra nós mesmos. A defesa estava mal postada e o time não se encontrou nesse jogo. Tem gente nova chegando e ainda carece de entrosamento. Esse empate teve sabor de uma derrota, porque de qualquer forma, tivemos chance de matar a partida”

Equipes

Santos do Piraju
Glauco, Toninho, Zeca, Regis, Bucho, João Carlos, Adalto, Aritana, Nica, Niva, Helio, Motorzinho, Cido, Fernando, Som, Marcelo, Maguila, Nivaldo, Mineiro, Cido
Comissão Técnica: Edílson, Pedrão do Som e Robocop

Família Bimboso
Dão, Cláudio, Pescoço, Rau, Ailton, Alfinete, Ataliba, Vazão, Marquinho, Coroa, Edmar, Buiu, Alexandre, Carlos, Mandal
Comissão Técnica: Dida e Buiu

Arbitragem
Adelaide Macedo, Ricardo Mendes e Marco Aurélio

O estreante Família Bimboso jogou com vontade e saiu satisfeito com o empate...

Destaques Santos e Família Bimboso

Santos e Família Bimboso abriram no Marabá Pinheirão o 14º Municipal de Veteranos/35...

O volante Bucho cobrando falta avisa: diga lá que eu vou...

O goleiro Dão viu a bola explodir no travessão...

Na arbitragem, a garota Adelaide Macedo se deu bem...

O Santos, inicialmente, teve o domínio do jogo...

O centro avante Nica recebe a marcação severa do bimboso Rau

Depois do escanteio a bola pererecou na área e o volante Bucho, de frente, apanhou o rebote...

E emendou para o gol, abrindo o placar: 1 a 0...

No intervalo da partida, Edilson e Pedrão do Som orientam a rapaziada santista...

O auxiliar técnico Pedrão do Som conversa com o meia Cido antes de reiniciar o confronto...

O Santos começou melhor a segunda etapa. Aritana e Claudio dividem a atenção da bola...

Só que o Família Bimboso, aos poucos, embaçou a pretensão santista. O centro avante Carlos e o ala João, no lance...

O guerreiro Marquinho chegando junto ao meia Niva...

O ala santista Marcelo bobeou e teve a carteira batida pelo atacante Mandal...

Esperto, Mandal acionou o chute certeiro. Direto pra malha da gaiola: 1 a 1...

A vibração contagiou a rapaziada...

O técnico bimboso Dida chama a atenção do seu time...

A bola veio cruzada da direita e Nica não consegue fazer o complemento...

O Santos insistiu, mas encontrou dureza na retaguarda...

Ataliba correu muito e ajudou a garantir o empate...

Helio é destaque santista e sentiu a falta de entrosamento...

Nessa oportunidade, Helio invade pela direita...

E é travado pelo goleiro Dão...

O confrontou valeu pela movimentação...

O atacante Maguila entrou no jogo e por pouco não marcou...

Seguro, o goleiro Dão do Família Bimboso...

O Santos foi tendo sua força minada pela marcação...

O meia Cido deu dinâmica ao meia campo alvi negro. O time porém precisa ganhar conjunto...

O futebol de Madal deve crescer quando pegar mais ritmo de jogo...

No finzinho, o Família Bimboso prega o susto. Sergião cabeceia e a bola raspa a trave do goleiro Glauco. Se essa entra, o Marivaldo teria um síncope...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Frase do Dia


"Aquilo que não me destruir me tornará mais forte"


Nietzsche

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Arma

Peguei a palavra ARMA e a cortei em vogais.

Depois, juntando as letras, em nova ordem busquei outros significados...


Arma, nos dias de violência idos e vividos, em qualquer ocasião, é terrível substantivo.

Concreto quanto ao estrago que causa. Não importa se de leve porte.


Quem passou por situação de ter uma arma de fogo apontada para si, em circunstância de assalto ou diferente agressão, sabe o temor da bala.


E quem vive em região de conflito, o que sofre por ser alvo aleatório de arma pesada na linha do combate?


Desnecessário nomear os membros desta ampla família. Mas, que seja:

Pedra, canivete, faca, pau, porrete, chicote, canhão, bactérias, e tantas se fazem válidas dependendo o uso e caso.

Uma caneta. A mão que escreve. A língua que fala. A palavra que denuncia, do mesmo modo, oprime.


E, assim pensando, tudo pode ser arma. Do sentimento atroz à bomba nuclear, o que destrói é arma.


Arma. Das letras que ela contém forma-se de seu início: AR.

Esse que respiramos. Ele que significa o princípio básico da existência humana.

E, nessa averiguação, é o contraponto do efeito mortal acima sugerido.


O ar fica mais leve com tua presença, dizem os enamorados.

Você deu o ar da graça, comenta o lisonjeiro.

Você está com ar de quem não quer nada, replica o decepcionado.


Ar, ar, ar, eu quero ar! Liberdade, dirá o prisioneiro...


E a idéia segue em nova praia. Dividida e acrescida. MAR!

O mar é minha alforria, observa o marujo no cais.


As ondas são servis, amada! Aos teus pés o mar termina...


Aguarde-me, eu sou a maré que avança e inunda a terra sobre a RAMA verdejante que o teu corpo há de fazer florir...


Decomposta a palavra absorvo o dissabor. E não importando a forma transformo o conteúdo.

Ar, mar e rama são derivações de igual tronco.


Mais uma cabe. A mais importante, talvez. O verbo radiante: AMAR! AMAR! AMAR!


Eis o projétil. Eis meu vínculo com a vida!


Amar é a arma de meu constante disparo!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

39 anos de Martinica

Abrindo a comemoração, o aniversariante Parados do Martinica...

Que bonito é...

Estivemos no CDM Martinica, palco de tantas emoções passadas, no domingo, 26/04, pra comemorar e acrescentar à história mais esse capítulo por todos nós vivido.

São quase duzentas fotos publicadas neste Futebolando, em matérias a seguir.

39 anos de GR Martinica. Aqueles que vestiram a jaqueta laranja, preto e branco, têm orgulho em afirmar: “Eu joguei no Martinica”.

Platéia tomada por centenas de pessoas. Reencontro de amigos que há muito não víamos.

A programação futebolística esteve ideal. Quatro jogos, quatro adversários de respeito, tradicionais de nossa várzea.

Conforme o planejado, a festa rolou preciosa. Famílias abraçando o desejo de felicidades.

Muita comida, churrasco, bebidas. Festejo do tamanho do Martinica, grande.

A homenagem feita a alguns visitantes, como Ataliba, Nilson, Tonzinho, Graúna, foi merecida e educada...

Cada qual recebeu uma camisa do Martinica, como lembrança da data.

Apenas um senão.

Porque não homenagearam também algumas pessoas que tanto contribuíram para que o GR Martinica chegasse ao apogeu de seus 39 anos de idade.

O Cipó, feito orador, e que comandou o tributo, nada falou sobre a história do Martinica.

De seus craques, de antigos jogadores que lá estavam levando seu carinho e nem sequer foram percebidos...

Não vi e nem ouvi o Cipó chamar o presidente Moacir Bordezam pra receber e fazer as honras da casa...

São pequenos adendos que não podem passar batidos.

Afinal, a construção, a fama e prestígio do Martinica se deve em muito a colaboração de diretores, jogadores e torcedores.

E isso é um fato que deve ser sempre lembrado. Quiçá, ao completar 40 anos, possamos, né Cipó, ampliar nossas homenagens.

Positiva a inauguração da nova lanchonete e dois amplos vestiários.

Há, inclusive, a intenção, conforme o Manezão comentava, do campo ser revestido com grama sintética.

Que bonito és, Martinica.

Bola pra frente e parabéns a todos aqueles que fizeram parte e que compõem a virtuosa família varzeana chamada GR Martinica.

Terça Nobre faz 4 a 2 no Parados Martinica

Na abertura da festividade, o Parados Martinica enfrentou o Terça Nobre, equipe comandada pelo Mauro, ex zagueiro do Corinthians.

Time vindo do bairro de Santana, mostrou porque é conceituado em nossa várzea.

O primeiro tempo da partida foi morno. O Terça Nobre marcou 1 a 0, gol de Mira.

Dono da situação na continuidade da 2ª etapa, O Terça Nobre continuou tocando a bola com responsabilidade, Kleber, cobrando falta, ampliou 2 a 0.

Chiquinho Romário entrou no jogo com a camisa 10. Martinica dos áureos tempos quando era goleador, ele fez o que gosta.

De uma bola na meia intermediária, Chiquinho Romário vislumbrou o goleiro Paulo adiantado.

O chute partiu consciente por cobertura. Um golaço: 2 a 1.

O nobre visitante não se intimidou e Robinho ampliou 3 a 1.

O mesmo Chiquinho Romário sofre penal. Paulinho cobrou e diminuiu: 3 a 2.

Pra não restar dúvidas, Vagnão fez a bola parada ganhar movimento. Com esmero, no cantinho, pra atazanar o guardião Rapa: 4 a 2.

Equipes

Parados Martinica
Rapa, Rubinho, Peru, Táta, Bahia, Manda Brasa, Cido, Inácio, Nascimento, Luciano, Bico, Dudu, Cidico, Cacá, Marcio, Abel, Milionário, Chiquinho Romário, Paulinho
Técnico: Mané

Terça Nobre
Paulo, Nenê, Tino, Maurão, Aranha, Mira, Vagnão, Robinho, Ezequiel, Bleber, Marcelo, Borba, Betão, Miranda, Mauro
Técnico: Mauro

O visitante Terça Nobre joga futebol com requintada nobreza...

39 anos de Martinica

Táta, que jogou no Parados Martinica contra o Terça Nobre. E, Alex, ele que hoje é presidente do conselho do GR Martinica, foi quem convidou o Futebolando para registrar a passagem do 39º aniversário deste renomado Furacão da Zona Sul...

O Terça Nobre é do bairro de Santana e joga futebol com facilidade, no conjunto. No lance estão Robinho, Bahia e Bico, observando...

A dura jornada do goleiro Rapa...

Que sofreu o primeiro gol depois de dividir com Vagnão...

A bola sobrou pro Mira completar e comemorar...

Já ia o segundo tempo quando Kleber, de falta, deixa o Rapa falando sozinho...

Até então, o Terça Nobre, 2 a 0, vencia com tranquilidade...

Mas o Chiquinho Romario entrou na partida e deu novo ânimo. Do seu pé, com tremenda lucidez, partiu o chute sutíl...

Por cobertura, deixando o goleiro Paulo na saudade, 2 a 1...

Meu amigo Chiquinho Romário fez o gol mais bonito desta domingueira esportiva. Uma justa homenagem ao Martinica, de tantas nuances a recordar...

O zagueiro Mauro, ex Corinthians, comanda o Terça Nobre...

Dudu, filho do Zé Carlos, melhor ponta direita da zona sul, batendo sua bola...

Rubinho, zagueiro central, conta infindáveis partidas com a camisa do Martinica...

O Terça Nobre voltou a apertar e Robinho encobriu o goleiro Rapa pra marcar 3 a 1...

O jogo foi disputado, mas o Terça Nobre mostrou maior entrosamento que o Parados Martinica...

Inácio Caixa D'água, parceiro varzeano da melhor qualidade...

O Parados Martinica criou chance de diminuir com Paulinho...

O ameaço de reação veio no pênalti sofrido por Chiquinho Romário. Paulinho cobrou e fez 3 a 2...

O Terça Nobre, porém, ao sentir-se ameaçado replicou. Vagnão e Bahia disputam o couro sintético...

Vagnão, meio campista, aqui chegando junto com Cido, cobrou uma falta pela esquerda...

Pra desconsolo do quiper Rapa, assim aconteceu o derradeiro chuá na malha da gaiola, 4 a 2...

Chiquinho Romario, tendo a esquerda o amigo Tim, relembrou com categoria aquilo que sempre fez de melhor: o gol.
Depois desse, só festa...