- Dias das mães é todos os dias. Isso é coisa de comércio, pra vender.
- Tá certo, disse o outro; mas é importante ter uma data para elas serem homenageadas.
E o primeiro Dia das Mães aconteceu nos Estados Unidos em 9 de maio de 1914, já comemorado no segundo domingo. A passagem celebra também a maternidade.
E, por falar em maternidade, àquelas sempre lembradas nas partidas de futebol em coro esplêndido.
Geralmente associadas aos infortúnios dentro de campo, fica nossa gratidão.
Mãe de juiz de futebol varzeano deve ser celebrada duas vezes.
E as mulheres, e as esposas que acompanham e torcem por seus maridos masters e veteranos, que parceiras...
E as mães dos presidentes de clubes, dos diretores, dos carregadores de sacos, dos jogadores, dos donos de botecos, do retratista, da mulher do Maurão da Barraca que, na sua ausência, serve a gelada.
E nunca esquecendo as mães dos torcedores. Essas são verdadeiras santas.
Têm, ainda, as mães dos amigos que não gostam de futebol. Daqueles que não conhecemos, e os que jogam vídeo game.
E tem um monte de mães aqui em Taboão. E às mães de Taboão, e fora dele, muito amor.
Todas merecem servidão neste domingo. Mas, na várzea? Aposto e ganho. Com cerveja, sem folga, tá todo mundo com jogo marcado.
Ô meu amigo! Seja no deslumbre do gol. Na vitória ou derrota do time. Todas as mães são belas.
Só não pode deixar de ir almoçar na casa da sogra; aí a coisa fica feia!
Acordando fotos dormidas no baú encontrei a Rose, poeta e artista da Cooperifa...