As atenções dos esportistas estão voltadas ao estádio municipal ver José Feres, que reabre ao público hoje sábado, 3, com uma programação que se estende à domingueira.
Grama sintética, arquibancada pintada em azul e branco, e a iluminação que ganhou qualidade. Tá um tapete imenso. Agora é tudo com quem sabe rolar o caroço.
E para marcar esse recomeço recordo um dos gols mais bonitos acontecidos no estádio e sua correspondente fotografia.
Corria o ano de 2006 e acompanhava o CA Taboão da Serra na segundona do campeonato paulista em jogo contra o Osasco FC.
A história dessa foto é interessante. Onde o grau de dificuldade acabou contribuindo à execução.
Como não era filiado à Federação, não pude ficar dentro do campo. E já no final do jogo o meia Igor ia cobrar a falta.
Me posicionei na direção do gol e firmei a lente no vão do alambrado. Feita a cobrança, cliquei no meu tempo interior.
Acompanhando o lance, dentro de campo, estava o jornalista Edu Toledo. Quando vimos, não acreditei.
Peguei na veia, na racha. Pura sorte, de onde tiro: a arte é amiga do acaso e aliada da persistência. E ficou tão perfeita que, na época, mereceu o poema:
Gol do Igor
Cobrança de falta
Lado direito do campo
Do pé canhoto de Igor
Partiu o pombo sem asa
Sobre a barreira postada
Rumo ao desejado horizonte
O guardião, mãos espalmadas
Qual pássaro voa
Persegue
Mas evitar não consegue
Que o tiro de gol invada
Das traves, o vértice
Almejado ninho
Festejado enlace da bola
Chuá na malha da gaiola
(Essa matéria será editada na página de esportes no jornal Atual, de amanhã, 3.)
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