quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Poesia é ponte que liga Taboão a Recife.


 Mesa formada por Wellington de Melo, Miró, Marco Pezão, Regina Tieko e Valmir Jordão.

Amigos. As três últimas semanas foram agitadas. Do pouso em Recife, ao repouso no hospital. Ganhei alta domingo e depositei meu cedro na urna. 

O que é real num instante logo vira lembrança, e as marcas ficam. As fotos, os poetas pernambacanas, e o eletrônico zóio dentro da minha barriga. 

Alívio. Estamos de volta pra atualizar o Futebolando.  E, depois da vitória eleitoreira, mais centrado do que nunca.

O SESC Sta Rita, de Recife (PE), promoveu em setembro, sábado (22) e domingo (23), o encontro de escritores, poetas e jornalistas no projeto Leituras Geracionais, do Laboratório de Autoria Literária Ascenso Ferreira.

Para a mesa de Literatura Periférica foram convidados Marco Pezão (TS) e Regina Tieko (SP) e os poetas pernambacanas Miró da Muribéca e Valmir Jordão. A mediação ficou a cargo do escritor Wellington de Melo (PE). A conversa rolou no Auditório da Livraria Cultura.

Taboão da Serra teve um papel fundamental no atual movimento poético. Pois foi a partir da criação do Sarau da Cooperifa, em 2001, pelos poetas Sergio Vaz e Marco Pezão, que a chamada literatura periférica ganhou força e se espalhou por toda Sampa.

Também conhecida por literatura marginal ou de contestação, o rótulo não importa, o que vale mesmo é que mais e mais pessoas incentivadas pelos saraus passaram a ler e escrever. 

E essa produção literária foi e é capaz de resgatar a autoestima de quem a pratica, assim como lançar no mercado novos autores oriundos da periferia.

A experiência adquirida através desse intercambio cultural oferecido pelo SESC, é valiosa. 

Pudemos conhecer o Movimento dos Escritores Independentes, de Pernambuco, que contou com os representantes Fátima Ferreira, Eduardo Martins e Wilson Freire. 

A mediadora Mariane Bigio exibiu um curta metragem contento diversas passagens com os protagonistas.

Nós, de sampa, fomos contemplados com passagens de avião, um simbólico cachê, além da estadia no hotel Marante, na praia Boa Viagem.   

Importante o trabalho do poeta Valmir Jordão que tem se dedicado a expandir o intercâmbio a todo território nacional. 

E, quem sabe, em breve, com o apoio da secretaria de cultura taboanense, possamos retribuir o carinho com que fomos atendidos pelos organizadores e parceiros que lá estiveram. 

 Poeta Miró da Muribeca e Marco Pezão durante o encontro...

A conversa sobre Literatura Periférica teve o exercício da nossa poesia. O poeta Valmir Jordão declama no auditório da Livraria Cultura.

2 comentários:

Caranguejunior disse...

Queria ter visto essa conversa lá no meu PE. Outras virão e quem sabe posso prestigiar.

Abraço Pé!



Valmir Jordãa disse...

Pezão , é uma honra ter um cabra como voce em nossa terrinha. Parabéns pela explanação e dos bons momentos que voce nos proporcionou com a sua verve viva e agradável companhia. É nóis!
Valmir Jordão