A Ponte Preta, do Jd Leme, veste Cooperifa e
ganha livros...
Na quarta-feira, 30, estivemos no Sarau da Cooperifa, no
Piraporinha, comandado pelo poeta Sergio Vaz.
O Bar do Zé Batidão ferve. É um
caldeirão. Versos desfilam diante de calorosa plateia.
Do rap ao fado. Poemas ganham vida. Incentivo à
literatura escrita e falada, além de renovada e sadia convivência.
Sarau é o maior barato!
Sarau é o maior barato!
E foi aqui em Taboão da Serra que nasceu o sarau da
Cooperifa.
Relembro outubro de 2001, quando passei no recém-inaugurado Garajão, o bar do Bodão, na estrada do São Francisco, Jd Helena.
Relembro outubro de 2001, quando passei no recém-inaugurado Garajão, o bar do Bodão, na estrada do São Francisco, Jd Helena.
A temática da casa era
apresentar estilos diferentes de música. No meio da conversa, lancei:
- Bodão, vamos fazer o sarau dos poetas.
- Que porra é um sarau, Pezão?
- Mano, os poetas se reúnem aqui e declamam. Vou te
apresentar o poeta da cidade, o Sergio Vaz.
Fomos e viemos tomar cerveja. O bar tinha recanto que
era uma varanda rodeada por belo jardim.
Local ideal para germinar aquela iniciativa. Sergio Vaz proclamou: quarta-feira é o dia consagrado à poesia.
Local ideal para germinar aquela iniciativa. Sergio Vaz proclamou: quarta-feira é o dia consagrado à poesia.
A palavra sarau estava em desuso, no arquivo. Nós a
recriamos. O Sarau da Cooperifa foi à luta.
E, durante os dois anos que ali permaneceu, podemos sentir hoje a força daquele ato.
E, durante os dois anos que ali permaneceu, podemos sentir hoje a força daquele ato.
Reconhecida internacionalmente, após onze anos de
existência, a Cooperifa, tendo como tema a periferia, iniciou o movimento
poético que atingiu toda São Paulo.
São dezenas de saraus espalhados por aí a fora.
São dezenas de saraus espalhados por aí a fora.
Entre vários projetos desenvolvidos, Sergio Vaz, como
boleiro que é, agora criou a Várzea Poética.
É uma barganha cultural. A Cooperifa dá o uniforme e em troca os varzeanos devem participar do sarau.
É uma barganha cultural. A Cooperifa dá o uniforme e em troca os varzeanos devem participar do sarau.
De Taboão, depois do Unidos do Morro, a Ponte Preta, do
Jd Leme, também foi agraciada com o fardamento.
E não foi só. Os integrantes que lá compareceram receberam um kit com vários livros.
E não foi só. Os integrantes que lá compareceram receberam um kit com vários livros.
Foi uma noite mágica. Muitos amigos e lembranças a
recordar. Os pontepretanos curtiram a novidade.
Fico feliz de no principio de
tudo ter sido pólen e ainda hoje poder declamar “nóis é ponte e atravessa
qualquer rio...”
A várzea agradece. Uh Cooperifa!
O romancista Zé Sarmento caminha trilho capinado, a desbravar, de foice na mão...
Um comentário:
Valeu pezão.Beijo nessa cara da alegria e luta.
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