Marco Pezão - Não existe nada mais patético que o olhar do goleiro quando a bola invade a malha da gaiola.
Principalmente se o gol sofrido advém de uma falha, aquela bobeada momentânea que torcedor em fervorosa exclamação condena:
- Frangueiro. Mão de pau!
E, no domingo que passou, 31/01, na 1ª rodada do play off do Municipal Masters 45, o dia não foi dos melhores para alguns guardiões.
Que o diga, o Ilson, do Jd Roberto e o Babarél, do Unidos Trianon.
Quando o atacante desperdiça a oportunidade de marcar o tento, pode até haver certa pressão.
Porém, nada comparado ao defensor dos três paus. Ali o lance é irreversível.
O atacante se redime fazendo um gol. Mas, o goleiro, mesmo sendo depois fabuloso, um dedo estará apontando:
- Pegou tudo, mas deixou um frango entrar.
É das posições do time, a mais difícil. Tanto que é sozinho, solitário, único. Das dez camisas restantes, pode-se jogar pra cima, que, cada qual, terá como se virar.
Destino de goleiro é ele, a bola, e Deus.
Vai que é sua Babarél! No lugar de Luiz, do Trianon, entrou Babarél. Fez que foi e ficou olhando a redonda invadir o arco...
A bola volta pra área e recebe o cabeceio de Caito pra resvalar outra vez no travessão e pingar além da linha de gol...
2 comentários:
Por esse motivo que estou seriamente pensando em parar e virar centroavante, haja vista que a idade, peso, e falta de jogo atrapalha muito e a cobrança é mesma de quando tinha 13 anos a menos, aquele dia a tristeza foi muito grande, pois por mais que falem, o momento foi inesperado e supreendente. Muitas foram as defesas, mas os frangos acontecem, ainda bem que poucos momentos, por isso quem quiser um centroavante "matador", favor procurar-me, pois em breve estarei nos campos do taboão da serra, minha cidade do coração.
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