A
domingueira rolou conforme jogada de gol.
Representando Taboão da Serra fui convidado para declamar no Sarau no
Ar, do meu amigo e escritor Marcelino Freire.
O evento
aconteceu no Sesc Santo Amaro e foi diferente de tudo que eu já havia
participado.
Marcelino e Luciana Penna fizeram as apresentações. Convidados
presentes, os poetas Alan Jonnes, de Aracaju, e Álvaro Andrade, de
Salvador, BA.
Eliakin Rufino, de Boa Vista, RR, trocou ideia e declamou por telefone. Ligadíssima,
a Japa Tratante, de São Paulo, via Twitter, escrevia microcontos com temas
sugeridos pela plateia.
Ainda, compartilhando palco e poesia, Olivia Araújo, Vanderley Mendonça,
ambos de São Paulo, e Tenório Telles, de Manaus.
Novidade foi a jovem poetisa de 13 anos, Regina Azevedo, e que já
comanda um sarau lá em Natal, RN, e que desfiou seus versos pelo telão, via
Skype.
E em meio a esse agito todo, estava eu Marco Pezão bebendo desse líquido
precioso chamado cultura.
Grande Marcelino Freire. Um salve também ao Sesc, que tem dado maior
apoio aos saraus e a literatura periférica.
Mano, tô virando testemunha da história. Que legal. Que bosta.
Sarau no Ar é ponte tecnológica ligando a poesia no Brasil.
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