sexta-feira, 22 de junho de 2012

Timão encara Boca na final da Libertadores

 O pacífico irreverente Danilo marcou quatro vezes na competição sul americana...
 
Corinthiamente falando: é o jogo do século! Audiência, Brasil todo. Esse momento almejado, tão secado pelos adversários, finalmente faz história. 

Fiel nação gargalha. Milhares de iguais diferentes caras. Mesmo pulsar, respiração. Chegou a hora!

Invicto na competição, o Corinthianas construiu sua caminhada de maneira par. Um time homogêneo. Sem estrelas; craques de brilho rústico.

Time pegador, sem bola perdida. Mérito do técnico Tite que cravou em todos, a mesma pertinência pelo objetivo a conquistar. Veio passo a passo.

No último degrau eliminou o Santos, atual campeão do torneio. Na Vila Belmiro deixou 1 a 0 no golaço do Sheik.

No jogo de volta, no Pacaembu, quarta feira, 20, um espetáculo de emoções. 

Os santistas tiveram a posse de bola. O timão, vontade, competência. 

Em cobrança de falta de Alex, no cabeceio voador do grande baixinho Jorge Henrique, o placar esteve a ser inaugurado não fosse a presença do goleiro Rafael.

O Peixe chegou duas vezes. Numa chute mastigado de Juan, mas que serviu pro goleirão Cassio fazer pose no ar e cair com ela.

O coro se agigantava: “somos um bando de loucos...” e de repente em jogada iniciada por Neymar, Alan Kardec recebeu e cruzou. Borges, de carrinho, desviou. A bola bateu na trave e voltou. Neymar, que tudo acompanhava, completou; 1 a 0. 

Um silêncio fúnebre observou a euforia do blue praiano.

Tudo igual. Era o começo de nova partida. Veio a segunda etapa. E logo aos dois minutos, Liedson, que entrara no lugar de Willian, sofreu falta. 

Do lado esquerdo do campo, o pé canhoto de Alex meteu veneno na área. O zagueiro Dracena mal desviou e o Durval que vinha atrás não marcou bola e nem jogador. 

Danilo livre dominou e com categoria colocou a bola no fundo da malha da gaiola: 1 a 1.

Era tudo que o Coringão precisava. Tão cedo igualar o placar foi benção de São Jorge. 

Manteve o empate na base do inquebrantável desejo de, uma primeira vez, chegar à decisão da Libertadores da América.

A receita do sucesso, a invencibilidade da campanha com apenas 3 gols sofridos em 12 jogos, diz Tite: treinabilidade!

Agora o capítulo final. Quem sabe a coroação. Nada melhor do que desbancar o Boca Juniors, seis vezes campeão. 

A primeira partida em Buenos Aires, 27 de junho, depois, 4 de julho, em Sampa, o grande desfecho.

Símbolo da agremiação corinthiana, o mosquiteiro, seu atual lema – sem tomar nenhum, todos por um, ao menos um gol - é o que melhor define o time alvinegro neste sonho a ser conquistado.

Campeoníssimo Murircy, desta vez não deu.

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