O pacífico irreverente Danilo marcou quatro vezes na competição sul americana...
Corinthiamente falando: é o jogo do século! Audiência,
Brasil todo. Esse momento almejado, tão secado pelos adversários, finalmente
faz história.
Fiel nação gargalha. Milhares de iguais diferentes caras. Mesmo pulsar,
respiração. Chegou a hora!
Invicto na competição, o Corinthianas construiu sua
caminhada de maneira par. Um time homogêneo. Sem estrelas; craques de brilho
rústico.
Time pegador, sem bola perdida. Mérito do técnico Tite
que cravou em todos, a mesma pertinência pelo objetivo a conquistar. Veio passo
a passo.
No último degrau eliminou o Santos, atual campeão do
torneio. Na Vila Belmiro deixou 1 a 0 no golaço do Sheik.
No jogo de volta, no Pacaembu, quarta feira, 20, um
espetáculo de emoções.
Os santistas tiveram a posse de bola. O timão, vontade,
competência.
Em cobrança de falta de Alex, no cabeceio voador do grande baixinho Jorge Henrique, o placar esteve a ser inaugurado não fosse a presença do goleiro Rafael.
Em cobrança de falta de Alex, no cabeceio voador do grande baixinho Jorge Henrique, o placar esteve a ser inaugurado não fosse a presença do goleiro Rafael.
O Peixe chegou
duas vezes. Numa chute mastigado de Juan, mas que serviu pro goleirão Cassio
fazer pose no ar e cair com ela.
O coro se agigantava: “somos um bando de loucos...” e de
repente em jogada iniciada por Neymar, Alan Kardec recebeu e cruzou. Borges, de
carrinho, desviou. A bola bateu na trave e voltou. Neymar, que tudo acompanhava,
completou; 1 a 0.
Um silêncio fúnebre observou a euforia do blue praiano.
Tudo igual. Era o começo de nova partida. Veio a segunda
etapa. E logo aos dois minutos, Liedson, que entrara no lugar de Willian,
sofreu falta.
Do lado esquerdo do campo, o pé canhoto de Alex meteu veneno na
área. O zagueiro Dracena mal desviou e o Durval que vinha atrás não marcou bola
e nem jogador.
Danilo livre dominou e com categoria colocou a bola no fundo da
malha da gaiola: 1 a 1.
Era tudo que o Coringão precisava. Tão cedo igualar o
placar foi benção de São Jorge.
Manteve o empate na base do inquebrantável
desejo de, uma primeira vez, chegar à decisão da Libertadores da América.
A receita do sucesso, a invencibilidade da campanha com
apenas 3 gols sofridos em 12 jogos, diz Tite: treinabilidade!
Agora o capítulo final. Quem sabe a coroação. Nada melhor
do que desbancar o Boca Juniors, seis vezes campeão.
A primeira partida em
Buenos Aires, 27 de junho, depois, 4 de julho, em Sampa, o grande desfecho.
Símbolo da agremiação corinthiana, o mosquiteiro, seu
atual lema – sem tomar nenhum, todos por um, ao menos um gol - é o que melhor
define o time alvinegro neste sonho a ser conquistado.
Campeoníssimo Murircy, desta vez não deu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário