segunda-feira, 14 de maio de 2012

O massacre na Vila. (Parte 1)

 Neymar é febre. Contágio.

Na minha época de varzeano, o adversário que tomava goleada como essa aplicada pelos santistas, tinha que deixar o uniforme.
Nem bombeiro pra aplacar o fogo da molecada praiana. 
Tá loko, mano. Fala alguma coisa, David da Silva. Emérito jornalista taboanense, torcedor do VUMO e desse grande Santos FC.
Na altitude de La Paz, o Bolivar venceu por 2 a 1. Desta feita, na quinta-feira, 10, em partida iniciada às 19h30, na Vila Belmiro, o que se viu foi um tsunami.
O placar de 8 a 0 aplicado pelo time do Muricy Ramalho é dos maiores da Libertadores da América. 
A vitória trouxe classificação as quartas de final e a próxima vítima é o Vélez , em Buenos Aires. 
Vai ser casca, sei. Mas é bom que os el manos não maltratem a rapaziada porque na volta tem arte e futebol pra revidar.
Neymar chegou a marca de 106 gols e é o artilheiro mor depois da era Pelé.
Elano soltou o pombo, de fora da área, e abriu o caminho pra sacola. 

Em seguida, Neymar cobrando penal fez 2 a 0.

Uma pausa para o gol de Paulo Henrique Ganso. Aos 27 minutos, Neymar cruzou e o que se viu não foi letra; é assinatura: 3 a 0.

Com meia hora de jogo Alan Kardec profetizou 4 a 0. 

Infernizando os bolivianos, Neymar, de toquinho, emenda 5 a 0.

Recomeça o martírio do Bolivar. Os praianos, na segunda etapa continuaram na febre. 

Elano, aos 5 minutos, meteu no canto 6 a 0.

A torcida comemorava ainda o feito e Ganso cobrando falta amplia 7 a 0.

Borges entrou no lugar de Alan Kardec e recebeu de Ganso, com açúcar e afeto, o passe pra completar a histórica lavada: 8 a 0.

Domingo tem decisão (decisão?) no Morumbi. O Santos FC já começa vencendo o Guarani por 3 a 0. Dá pra arriscar um palpite?

A assinatura do gol merece o nome aclamado!

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