O técnico Salim e Mão de Onça, ícones de nossa várzea, acredtam: Dá-lhe Coringão!
Em sua última participação na primeira fase da Copa Libertadores da América, o SC Corinthians recebeu o Deportivo Táchira, da Venezuela, no Pacaembú, quarta feira, 18.
Líder do grupo 6, o Timão entrou em campo já
classificado tendo como adversário o último colocado da chave. Não deu outra.
Foi canja de galinha.
De cara, o time mostrou afim. Depois, uns quinze
minutos de letargia, chutões e pouca criatividade. Enfim, de bola parada, o
Sheik mete alto, na medida, no segundo pau, pro meia Danilo subir livre e
executar a ensaiada jogada: 1 a 0.
No lance mais belo da partida, Liedson e Paulinho
partem do meio-campo tabelando em progressão. Pelo lado direito, próximo à
linha de fundo, Liedson serve alacarte pro Paulinho saborear o quitute: 2 a 0.
Mamão com açúcar. O venezuelano Rouga foi expulso
após atingir Danilo. Veio a segunda-etapa e os corinthianos se esbanjaram no
manjar.
O passe é tudo no futebol. Quando bem executado é
fatal. Aos 17min, Paulinho, na meia-lua, deixou Jorge Henrique na cara do gol.
O disparo, pela direita, saiu cruzado e tocou na trave antes de ganhar a rede:
3 a 0.
Sheik, então, aos 24min, mandou o Táchira respirar
no aparelho. Jorge Henrique cruzou na marca do pênalti. O zagueiro espanou. E o
bate pronto concedeu à bola, o ângulo. Sheik tapou o rosto com as mãos pra
depois soltar um sorrisão: 4 a 0
Tá mole. Tem mais é que rir. Um momento bonito do
jogo. Pênalti e a torcida pede pro Liedson bater. Os batedores passam a missão.
O técnico Tite consente. Apito. A batida mal executada. Calafrios. O goleiro dá
rebote. Por sorte, em direção a Liedson que ajeita a raiva pra estufar a malha
da gaiola: 5 a 0.
E pra fechar o deslumbre. Liedson, aos 38min, sofre
penal. Sem sustos, dessa vez, deixa pro especialista Douglas bater: 6 a 0.
Um aparte de quem viu esse moço despontando em
Taboão. Como tá jogando o Ralf. Tá parecendo um general moicano protegendo a zaga.
Forte e leal na marcação, simplicidade pra jogar.
Tá certo que o Táchira é uma bába, mas o Corinthians
vem demonstrando equilíbrio no futebol apresentado. E união, como se viu na
comemoração do gol de Liedson. E tal é fundamental nessa árdua campanha.
Nova fase. Mata-mata. A conquista do título inédito.
São Jorge, não há tabu que não se quebre. Quem sabe, esse ano! Quem sabe, esse
ano!
O são paulino Mongol, ao lado da Edna, diz que tem muito chão pela frente; mas que o Corinthians está no caminho certo.
Será que ele tá secando?
Será que ele tá secando?
Nenhum comentário:
Postar um comentário