Não tem como. Há de se reconhecer a organização e os méritos do Unidos do Morro do Jd Mituzi, que, nesta década, se tornou a grande força da várzea taboanense. Campeão em 2002 e 2003, dividiu o título 2004 com o Paraná. Foi tetra em 2005 e deu trabalho nos dois anos seguintes. Ratificando a supremacia, agora, 2008, de forma invicta, fatura o 17º Campeonato da 1ª Divisão e ergue a taça de pentacampeão de Taboão da Serra, ao vencer o Fuzuê nos penais após empate de 2 a 2 no tempo normal e prorrogação.
Com a bola rolando, o equilíbrio foi a tônica da 1ª etapa. O Morro abriu o placar em lance isolado. O meia atacante D'Menor, em jogada pela esquerda, cruza na medida para o ala direito Peteta, no segundo pau, golpear de cabeça e vencer o goleiro Denes. Perdendo por 1 a 0, o Fuzuê acelerou o ritmo e ameaçou com Isaac, em dois disparos, e Ítalo no cabeceio rente a trave.
No segundo tempo, apertando o cerco, o Fuzuê chegou ao empate com o atacante Alberto. Com o relógio apontando os acréscimos, e haja acréscimos, o goleador Ítalo toca na saída do goleiro Emerson e o Fuzuê vira 2 a 1. O árbitro Marcio Rogério deixou o jogo rolar e o Morro igualou 2 a 2, de novo com o ala Peteta, cabeceando ao fundo do gol.
O resultado se manteve na prorrogação e a decisão foi para os penais onde o Morro levou a melhor e venceu por 5 a 4, em sete cobranças efetuadas.
Emerson, Peteta, Salgadinho, William, Ademir, Bilu, Axé, Marcio, Daniel, Fábio Aranha, D’Menor, Andreson, Cleber, André, Silas, Enoque, Anderson, Leandro, Haden
Comissão Técnica: Mauricio e Rogerio
Denes, Marcio, José Santos, Messias, Cleber, Fábio, Eduardo, Otávio, Ítalo, Raphael, Adailson, Alberto, Ângelo, Marcelo, Isaac, Mauricio, Murilo, André
Comissão Técnica: Clodoaldo e Bisteca
Arbitragem ofusca a decisão
Infelizmente, a Secretaria de Esportes e a Liga do Apito não deram a devida importância à decisão do 17º Campeonato da 1ª Divisão entre Unidos do Morro e Fuzuê. Pela proporção da partida, um trio de arbitragem com maior gabarito se fazia necessário. O preço pago pelo trabalho não é barato, e deveria ser valorizado porque se trata de dinheiro do povo. Não houve brigas e nem agressões. Talvez um sopapo de cantoneira. Mas se o bicho pegasse, a responsabilidade, por certo, caberia aos organizadores.
O árbitro Marcio Rogério manchou sua atuação. Criou um clima de desconfiança e revolta por querer ser estrela demais, numa função em que ser bom é passar desapercebido. Empanou o fechamento dessa competição varzeana que levou ao estádio mais de mil pessoas, entre elas dezenas de mulheres e crianças.
No jogo em si não houve problemas. Jogo jogado, sem violência. Uns reclamam de impedimento não marcado, outros de falta não assinalada. Mais até aí, justifica-se. Ele mancou mesmo ao não finalizar a peleja aos 35 minutos, quando se encerra o 2º tempo. Um minuto ou dois de acréscimo, vá lá. Segundo um membro da mesa, o gol da virada, 2 a 1, do Fuzuê, foi marcado aos 42 minutos. E depois? Teve peito de apitar o fim? Teve nada. Deixou-se levar. O Morro empatou aos 46 minutos. Houve paralisação, bate boca e mais uns minutos jogados até o encerramento.
Não se sabe onde o árbitro Marcio Rogerio viu tantas paralisações que justificassem os 15 minutos de descontos acrescidos ao tempo normal.
Isso ai Pesão eu estive la dentro do campo umas da melhores final da várzea de Taboão pena que o Arbitro apareceu mais que os jogadores.
ResponderExcluirSou Fuzuê mais é indiscutível o time do Morro excelente equipe.
Clodoaldo