I LOVE LAJE NO FOMENTO À CULTURA DA PERIFERIA
O Grêmio Recreativo Martinica fundado em 21 de abril de 1970, às vésperas do inesquecível tricacampeonato mundial no México, da seleção canarinho de Pelé, Tostão & cia...
Sem eleições diretas, por indicação do governador Abreu Sodré, Paulo Maluf se fez prefeito de São Paulo, à época.
A periferia lado sul se estendia rapidamente, recebendo enorme fluxo migratório.
Futebol era assunto em toda conversa. No cenário profissional, o São Paulo FC papou o título daquele ano, tendo como astro Toninho Guerreiro.
No Campo Limpo, o Esporte Clube Suima, de Gama e Boxixo, reinou, enquanto manteve seu campo às margens da estrada do Campo Limpo, engolido pela expansão imobiliária.
Jogador do Ipiranguinha, o ex-funcionário da Monark, fábrica de bicicletas em Santo Amaro, Moarcir Bondezzan...
...e os irmãos Marcos e Peco criaram a Adega e Distribuidora de Bebidas Martinica.
O sucesso do empreendimento e o gosto maior pelo futebol varzeano impulsionou Moacir a criar o time GR Martinica.
Buscando se garantir em reduto próprio, o campo foi aplainado no topo da Rua Roque de Mingo, seguido de uma concessão para usufruto daquele terreno público por 100 anos.
O GR Martinica ganhou respeito em toda várzea paulistana. Entre as grandes conquistas está sua participação no Desafio ao Galo...
...e também na Copa Santo Amaro quando foi campeão ao vencer o Piraporinha por 1 a 0, gol de Cadinho...
...em pleno Morumbi lotado na preliminar de Corinthians e Santos.
Durante várias gerações o Furacão da Zona Sul somou prestígio a essa importante história varzeana de nossa região.
Em cada rosto um jovenzinho guardado na alma a vibrar as histórias vividas no campo saibroso, o chamado Barranco...
... hoje revestido de nova estrutura.
Para saudar o aniversariante outra equipe de tradição em Campo Limpo.
O Titânicos FC, do Jd Umarizal, com sede no CDC Cleuza Bueno, fundado em 12 de agosto de 1978.
Aí a bagagem é intensa. Zezé, lateral esquerdo, com mais de 70 anos, foi reserva do Nilton Santos, no Botafogo do Rio de Janeiro.
Com ele o Cai-Cai, do Titânicos. Goleiro, professor e escritor, que se diplomou com nota dez nessa escola que é o futebol varzeano.
O Alex chegou depois, mas o Maciel, Zé Gordinho, e Cidico estavam nas primeiras fotos acima, quando da fundação.
Nelsão, Chiquinho e Vitor Hugo valorizam toda narrativa de Martinica e Titânicos.
Bahia,Cidico, Dori e Kisuco...
Laranja, preto e branco, as cores da bandeira...
Quem desse caldo bebeu, de outro não beberá...
Bola em jogo e o Marcão aproveitou a deixa e encheu o pé esquerdo na bola...
Rede balançando, 1 a 0...
O Cipó disse que fez o passe e quer participação no gol...
No segundo tempo, o Táta escorou no cantinho pra marcar 2 a 0. Em seguida, ampliou de novo...
Tempo aí, que o Salim, árbitro, tá atendendo o celular,,,
Nelsão, posicionado, aguarda o apito do Salim...
A batida na bola com o lado de fora do pé demonstra conhecimento de quem sabe o que faz...
Efeito projetado e o pombo fugindo do alcance do goleiro Fernando rumo ao ninho do pardal...
Golaço do Nelsão, entre os tantos já produzidos por ele...
Assistindo e curtindo o gol, Zé Gordinho e Manezão...
O Masters 45 dirigido pelo técnico Manda Brasa...
...e o Parados de trinta anos atrás...
Os Masters 45 do Titânicos...
Abraçando os filhos Fernando, do Martinica, e Netinho, do Titânicos, o pai e também goleiro, o Grilo, que fez do futebol varzeano uma paixão em família...
Exinho e Pipoca curtem a várzea que aproxima...
Zé Carlinhos, filho do grande ponta direita Zé Carlos, e o Roberto, em foto pra colocar no face...
O Veteranos do Martinica dirigido pelo Marco Moraes...
...e o time do veteranos GRM já fazem mais de três décadas...
A equipe principal do GR Martinica...
E o 1º quadro do Leão do Barranco, à época que o Zé Duarte era técnico...
Em pé o Salim, o ponta direita Cido, a mãe Silvina, de 93 anos, e a esposa Ana.
Martinica de muitas glórias...
Quem ficou 47 anos na retaguarda, como Guezemil, esposa de Moacir, aceita dar o ar da graça junto ao campo com sua irmã em um dia histórico para o Martinica...
A velha guarda martiniquense e do futebol varzeano zona sul...
O pagode de mesa ativando lembranças...
E o Valtinho, na arte de sambar, é bamba...
E o Valtinho, na arte de sambar, é bamba...
Valquiria, eterno símbolo de estímulo e afetividade na trajetória do clube.
Parabéns GR Martinica!
EM ENTREVISTA, O TÉCNICO MARQUINHO
RASGA O CORAÇÃO AO FALAR DO MARTINICA
47 ANOS DE MARTINICA
PAPO NA BEIRA DO CAMPO
COM CHIQUINHO, NELSÃO, CIDICO
E O ARTHUR, DA LIGA
CONFIRA!
A VÁRZEA É VIDA
PARTICIPE!
Esse projeto foi contemplado pela 1ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da cidade de São Paulo
PAPO NA BEIRA DO CAMPO
COM CHIQUINHO, NELSÃO, CIDICO
E O ARTHUR, DA LIGA
CONFIRA!
Reportagem: Marco Pezão e Alai Diniz
Fotos: Marco Pezão, Alai Diniz e arquivo Futbolando
Gravação e edição de vídeo: Marcos Vellasco
DO CAMPO LIMPO AO SINTÉTICO:
POESIA SEM MISÉRIA
A VÁRZEA É ARTE
A VÁRZEA É ARTE
A VÁRZEA É VIDA
PARTICIPE!
Esse projeto foi contemplado pela 1ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da cidade de São Paulo