I LOVE LAJE NO FOMENTO À CULTURA DA PERIFERIA
Nossos repórteres percorreram os Centros Desportivos Comunitários que fazem parte do projeto Do Campo Limpo Ao Sintético; Poesia Sem Miséria.
E foi no CDC Pq Ipê (SAPY) que começamos o nosso giro tendo por objetivo dar visualidade à cultura varzeana tão presente e marcante em nossa periferia.
Abrindo o ritual, às 7h30 da matina, a bola começar a rolar com os Parados, seguido do Veteranos e Esporte...
Rapaziada depois do jogo curtindo conversa em meio à cerveja regada a boa amizade...
O SAPY, Sociedade Amigos do Parque Ypê, tem a sua história contada a partir de 1968 com a feitura do campo.
A entidade que deu nome ao time hoje já não tem relação com aqueles que formam a atual diretoria.
O time principal do SAPY, o chamado primeiro quadro...
...referência dada à época em que as equipes conseguiam manter dois times.
Do alto do muro, a assistência faz barulho e a gente segue clicando...
A repórter Alai Diniz com os diretores Jesse e Videira...
...trabalhando na organização do festival comemorativo aos 49 anos do clube...
...fortalecendo as raízes do time em sua comunidade.
Muito axé na festiva data que se aproxima.
Sábado, 22, e domingo, 23 de abril, a bola vai rolar entre os melhores convivas da região...
...que lá estarão levando aquele abraço ao aniversariante!
Grato, Jesse e Cristina. Estamos com vocês na cobertura do evento.
Grato, Jesse e Cristina. Estamos com vocês na cobertura do evento.
CDC Regional
Seguindo nosso roteiro chegamos ao CDC Regional, na Estrada do Campo Limpo, Jd Paris...
Hoje o espaço goza de boa estrutura, gramado sintético, vestiários, e arquibancadas...
E nela encontramos o conhecido o Marrom, que está entre o Dinho e o Renato. E foi a pessoa certa para nos contar como surgiu o campo da Regional.
Por volta de 1976, a várzea fervia na quebrada. O Vai-Vai que era funcionário da sub-prefeitura de Campo Limpo foi quem primeiro idealizou a empreitada.
O time da Regional nasceu com o intuito de ser composto pelos servidores municipais, pra seu lazer na prática do futebol.
Anos se passaram e o Paraquedas assumiu o comando, mas o conjunto perdeu força e o espaço foi deixado ao mato.
Até que em 1985, o Fernando Marrom, funcionário da Regional do Campo Limpo, retoma o projeto e põe mãos à obra.
Ele relembra o apoio conferido pelo administrador Dr Juliano...
De sua ida ao Morumbi e ter sido orientado pelo Gino, ex jogador sampaulino, inclusive cedendo uma cartilha com as medidas oficiais de um campo de futebol.
A ideia inicial do time ser só de funcionários logo foi abandonada e o AR Regional, enxertada com jogadores da comunidade...
...jogava aos sábados à tarde e teve grandes times ao longo dos quinze anos em que o Marrom esteve à frente do vapor.
Destaca o goleiro Lula, o lateral esquerdo Luizinho, o Tostão, craques que defenderam o patrimônio com muita cancha.
Vê com alegria a evolução daquele terreno rústico, imagem guardada na memória...
...dos novos habitantes se alinhando às margens do Córrego do S.
Dos incontáveis gols assistidos, do perde ganha do jogo, das conquistas e inevitáveis confusões...
...e dos amigos que por ali deixaram saudades.
O CDC Regional do Jd Paris tem a marca do seu empenho e trabalho...
...e se transformou em um importante polo da cultura varzeana da zona sul.
Valeu, Marrom!
CDC Martinica
...é o que se dizia no meu de tempo de Martinica.
Fundado em 1970, ano do tricampeonato mundial brasileiro...
Comemora no dia 21 de abril, sexta-feira, feriado, 47 anos de existência...
Existência vivida com muita intensidade.
Zé Roberto, Dadá, e o nosso Parados GRM, campeão da 1ª Copa Martinica, lá se vão quase trinta anos...
Cacá, André, Dadá e o Maurão, ex zagueiro do Corinthians, representam uma memória rica do nosso futebol varzeano..
Em torno da bola, a família martiniquense se mantém unida através de gerações...
Dadá, Washington, a baby, Katia e Vital...
Apelidado de Leão da Barranco pela imponência do seu campo construído no topo da rua Roque de Mingo, Campo Limpo, hoje ganha novos ares...
O churrasqueiro Ball e Marquinho Monange utilizam as novas instalações do salão de festas para o preparo do almoço...
O CDC Martinica tem se transformado, ao longo dos anos, num centro recreativo de suma importância para a região.
De uma história repleta de emoções e conquistas...
...e muito se deve a ação dessas duas pessoas:
Moacir Bondezam (dir) presidente e fundador, e o Manezão, diretor, que tem grande parte de sua vida ligada ao clube.
Grafite é arte, senhor prefeito Dória. Este está estampado no muro do CDC Martinica...
...em preparo para receber os esportistas varzeanos, e os tantos amigos para brindarem mais um ano dessa intensa narrativa...
...que a partir de agora começa a ser contada aqui no Futbolando.
CDC Cleuza Bueno
Davi faz manobras no aparelho...
E dona Vera Lucia aproveita o dia ensolarado para caminhar e se exercitar...
A rotina domingueira é de acolhimento...
Do jogo de truco sob a árvore frondosa...
Do rever e acrescentar pessoas ao nosso convívio...
Do bate papo descontraído e o pensar nas crianças...
Da família que agrega...
Da união que soma não importa a camisa do time...
Sentada em cima do muro, a árvore acompanha o desenrole dos tempos...
Lugar onde a bola pulsa feito coração
Raiz periférica paulistana brasileira ligada em recriar o país,
...um Brasil coerente com a grandeza do seu povo.
CDC Jd Rosana
A disputa da Taça da Amizade segue firme e forte.
Essa é equipe do Casarão, do CDC Uleromã, focada no título...
...e que teve como adversário o Vila Praia.
O Repórter Favela, Richard Rodrigues, registrando os fatos para o blog Futbolando...
...entrevista o Betinho, presidente do Casarão e do CDC União Uleromã.
A várzea é dinâmica. Somente no CDC Jd Rosana mais de 40 equipes se revesam no bate bola de fim semana.
CDC União Uleromã
Chegamos ao Jd Umuarama com a intenção de acompanhar o time feminino Família Casarão no jogo contra o GR Esperança.
E enquanto aguardávamos a saída prevista para às 16h...
Clicamos o Fato Loko, do Capão Redondo posando com sua inflamada torcida...
Joelton e Alexandre são os autores dos gols na vitória de 2 a 1...
...razão pela qual a jovem torcedora exibe o troféu conquistado.
E encerrando a nossa visita aos CDCs do Campo Limpo...
...embarcamos rumo ao CDC Jd São Rafael, que fica depois do Grajaú...
...onde, pela Copa Libertadores de Base Futebol Feminino, as Casaretes enfrentaram o GR Esperança.
Mas aí já é outra história que se conta na próxima matéria.
Reportagem e Fotos: Marco Pezão e Alai Diniz