No domingo
de carnaval não houve rodada na várzea taboanense. Em compensação, no sábado,
09, tive a grata satisfação de ser convidado pela Agência Solano Trindade para
declamar no sarau Grito Pela Paz, no auditório do Ibirapuera.
A empresa leva o nome do maior poeta negro brasileiro. Solano Trindade, pernambucano, radicado no Embu na década de 1960, junto com Assis impulsionou o movimento dos artistas, criando a famosa feira de arte, aos domingos.
Tão importante a pegada, que o nome da vizinha cidade teve de ser acrescido na grafia.
Rapaziada boa de trampo, da área dos Jds Maria Sampaio e Leme. Um show inesquecível nos proporcionaram. Os artistas da periferia abrilhantaram a noite em palco concebido por Oscar Niemeyer.
A empresa leva o nome do maior poeta negro brasileiro. Solano Trindade, pernambucano, radicado no Embu na década de 1960, junto com Assis impulsionou o movimento dos artistas, criando a famosa feira de arte, aos domingos.
Tão importante a pegada, que o nome da vizinha cidade teve de ser acrescido na grafia.
Rapaziada boa de trampo, da área dos Jds Maria Sampaio e Leme. Um show inesquecível nos proporcionaram. Os artistas da periferia abrilhantaram a noite em palco concebido por Oscar Niemeyer.
Profissionalmente
falando, o espetáculo não teve brecha. Diverso em sua programação: poesia, capoeira,
dança afro, reggae, rap... astral, ritmo, e competência.
Z’África Brasil, Veja Luz, Zinho Trindade, Wesley Noog, Baltazar, Binho, Serginho Poeta, Luam, Rafael, Thiago...
Um pessoal que está na estrada batalhando com seriedade. Buscando espaço, difundindo a cultura e arte urbana. E o que é melhor! São da nossa quebrada.
- Vamos se abraçar e igualar nossas energias, disse o mano Aderbal. Foi contagiante. Pra comprovar o que digo acesse a Pós Tv: http://www.postv.org
Umas seiscentas pessoas na plateia participaram do evento. O Grito pela Paz não é freio para as discriminações, preconceitos, intolerâncias, a violência sofrida.
É sintoma forte que a literatura periférica vai se compondo, tendo como fundo a denúncia, cobrando oportunidades iguais pra competir.
Dizendo por mim, declamar ‘Nóis é ponte e atravessa qualquer rio’ naquele tablado imenso é como fazer um gol e correr pro abraço.
Que falta faz um TEATRO na nossa região!
Z’África Brasil, Veja Luz, Zinho Trindade, Wesley Noog, Baltazar, Binho, Serginho Poeta, Luam, Rafael, Thiago...
Um pessoal que está na estrada batalhando com seriedade. Buscando espaço, difundindo a cultura e arte urbana. E o que é melhor! São da nossa quebrada.
- Vamos se abraçar e igualar nossas energias, disse o mano Aderbal. Foi contagiante. Pra comprovar o que digo acesse a Pós Tv: http://www.postv.org
Umas seiscentas pessoas na plateia participaram do evento. O Grito pela Paz não é freio para as discriminações, preconceitos, intolerâncias, a violência sofrida.
É sintoma forte que a literatura periférica vai se compondo, tendo como fundo a denúncia, cobrando oportunidades iguais pra competir.
Dizendo por mim, declamar ‘Nóis é ponte e atravessa qualquer rio’ naquele tablado imenso é como fazer um gol e correr pro abraço.
Que falta faz um TEATRO na nossa região!
(Fotos da Agência Solano Trindade)