Parecendo um repeteco, iniciado o 2º tempo, aos 2 minutos, o árbitro Carlos Alberto apitou mão na bola e apontou pênalti em favor do Independente. Porém, Jair, desta vez cobrou mal e mandou a redonda por cima do travessão, desperdiçando a oportunidade de matar o jogo.
A partir daí, o time dirigido por Edson Bochete cresceu e buscou o gol de empate. Pressionou com Pirrola e Valdir, mas as conclusões foram deficientes. O Independente recuou para segurar o resultado e só foi traído em sua intenção quando faltavam menos de 3 minutos para o encerramento da peleja.
O técnico Ikeda, do Independente, advertia seus jogadores quanto ao tempo e na bronca abafava uma rebelião no banco de reservas: “Infelizmente não dá para jogar todo mundo, por mim eu gostaria. Mas é campeonato, estamos ganhando, tem que se analisar o plano tático, quem pode jogar e quem não pode”.
O gol de empate nasceu de num chute da esquerda, pelo alto, desferido pelo ala Kiko, encobrindo o goleiro Dedé. Dada a saída, terminou o confronto e o meia Peri comentou a igualdade de 1 a 1:
“O resultado acabou sendo justo. A gente pecou ao perder a penalidade e o Meninos do Taboão correu atrás do objetivo. Conseguiram no finzinho do jogo, num chute de muita sorte. Não há o que reclamar”.
Equipes
Independente
Dedé, Zecão, Lugano, Joel, Peri, Marquito, Everaldo, Sobrinho, Jair, Gilberto, Bin Laden, Julinho, Tota, Gaguinho, Luiz Henrique, Ademir e Antonio Joaquim
Técnico: Ikeda
Tadeu, Josué, Tonhão, Ricardo Rocha, Zezinho, Kiko, Pirrola, Travolta, Bozó, Ferrinho, Valdir, Gordo, Doni, Sabão, Gabiru e Valdir Cicento
Comissão Técnica: Edison e Edinho Bochete